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Conferência Nacional LGBT inicia exigindo kit gay para crianças nas escolas



Com o patrocínio do governo federal, a II Conferência Nacional LGBT começou em 15 de dezembro, em Brasília. As passagens áreas e estadia de hotel foram pagas pelo governo de Dilma Rousseff.

A abertura foi feita pela ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário; o assessor especial da presidente Dilma Rousseff, Gilberto Carvalho; o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ); Ramais de Castro, do Conselho Nacional LGBT; a ativista lésbica Irina bacci; a ministra da Igualdade Racial, Luiza Barros; a ativista trans Giovana Baby; a desembargadora aposentada, Maria Berenice Dias e Toni Reis, presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT).

Maria do Rósario:
depois da “vitória” na Lei
da Palmada, o alvo
agora é liberar o kit gay
 
Maria do Rosário estava emocionada. Ela mal havia acabado de comemorar a vitória do governo na aprovação do projeto de lei que criminaliza o direito dos pais aplicarem castigos físicos — criminalização que era um sonho antigo dela. Com o governo agora avançando para um controle maior sobre as famílias e crianças, chegou a vez de lidar novamente com o kit gay.

Rosário afirmou o compromisso do governo federal em erradicar “discriminações”, reforçando que nos espaços do governo, inclusive escolas públicas, “não há, não deve haver e nem será aceita nenhum tipo de discriminação, nos seus programas e nas ações que seus ministros desenvolvam”. Se há nas escolas ensino de família com pai e mãe, deverá haver também com as novas formas de família, inclusive de duplas homossexuais. Se há ensino de que o sexo homem/mulher é natural, a homossexualidade deverá também ser apresentada como natural. Menos que isso seria, no entendimento dela, preconceito e violência.

Em concordância com os desejos de Rosário, os ativistas gays aproveitaram para reivindicar da presidente Dilma o fim do veto dela ao kit gay. “Ô Dilma, que papelão, não se governa com religião”, gritaram os ativistas. Em outra frase os ativistas gays diziam que a presidente “Dilma pisou na bola e a homofobia continua na escola”. E todo o resto da abertura foi marcado por fortes protestos dos palestrantes para que o governo intervenha diretamente para que as crianças das escolas recebam ensinos homossexuais.

Em suas reivindicações, os militantes argumentaram que sendo pagadores de impostos, eles têm o direito de exigir que o dinheiro deles também seja usado para levar educação pró-homossexualismo nas escolas.
Em diversos momentos, os participantes chamaram pelo nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para eles, Lula jamais teria vetado o kit gay.


Toni Reis, presidente da ABGLT, lembrou a presidente Dilma Rousseff que muitos homossexuais votaram nela. “Presidente, muitos LGBT votaram na senhora... Dilma, você disse que não ia permitir nenhum retrocesso em seu governo, então, nós queremos a liberação imediata do Kit Escola Sem Homofobia e não vamos tolerar que os evangélicos ditem as políticas", declarou Toni Reis. O Kit Escola Sem Homofobia é o nome oficial do kit gay.

A II Conferência Nacional LGBT continua até o próximo domingo (18), onde ativistas do Brasil inteiro vão elaborar um novo plano de combate à “homofobia” e promoção homossexual em nível nacional, com o total apoio do governo de Dilma Rousseff.

Com informações do site gay A Capa, G1 e Secretaria Especial dos Direitos Humanos.


Julio Severo

2 comentários:

Anônimo disse...

Nem li! kk
Ninguém mais dá ênfase nisso. Homossexualidade se tornou (e de fato é) uma coisa tão comum. Sou mulher e hétero, porém lésbicas-femininas, gays-masculinos, lésbicas-masculinas e gays-femininos são pessoas ótimas, o que os diferencia de nós? Somente o sexo que eles fazem entre 4 paredes. Pelo menos os que eu conheço são assim.

Anderson Fábio disse...

Este é o problema, não ler. O texto fala sobre isso. O problema realmente não é meu sobre o que gays e lésbicas fazem entre 4 paredes, porém querem levar isso para crianças e querer que elas aprendam isso como algo normal é inaceitável!

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