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Esqueça o Código Da Vinci, meu filho: legal mesmo é o Códex Vaticano.
Esse manuscrito, datado do século 4º d.C., é um dos mais importantes e antigos exemplares da Bíblia cristã todinha — Antigo e Novo Testamentos — em grego. E, conforme leio no antenado blog Observatório Bíblico, a Biblioteca Apostólica Vaticana disponibilizou o treco inteirinho online, com uma resolução de encher os olhos. Na tela!
E não se trata apenas de um manuscrito bonitinho, gentil leitor. O texto, provavelmente produzido no Egito, é crucial para nos ajudar a determinar as versões dos textos bíblicos consideradas mais próximas do original, junto com outros manuscritos antigos de boa qualidade.
Só para citar dois exemplos do Novo Testamento: o códex não traz o finalzinho do Evangelho de Marcos, no qual o Jesus ressuscitado aparece aos discípulos. O texto termina dizendo simplesmente que as mulheres que viram o túmulo vazio de Cristo não disseram nada a ninguém sobre a Ressurreição. Isso levou muitos especialistas a postular que o atual final de Marcos é uma “versão estendida” inserida por um autor que viveu depois do evangelista. E, no Evangelho de João, a famosa cena da adúltera e do “atire a primeira pedra quem não tiver pecado” também não consta desse manuscrito, o que também indicaria que esse trecho não foi escrito por João.
Só não tem Jesus saindo para tomar um vinho com Maria Madalena. Chupa essa manga, Dan Brown!
RLOPES
Bíblia de 1.700 anos? Na tela!
Esqueça o Código Da Vinci, meu filho: legal mesmo é o Códex Vaticano.
Esse manuscrito, datado do século 4º d.C., é um dos mais importantes e antigos exemplares da Bíblia cristã todinha — Antigo e Novo Testamentos — em grego. E, conforme leio no antenado blog Observatório Bíblico, a Biblioteca Apostólica Vaticana disponibilizou o treco inteirinho online, com uma resolução de encher os olhos. Na tela!
E não se trata apenas de um manuscrito bonitinho, gentil leitor. O texto, provavelmente produzido no Egito, é crucial para nos ajudar a determinar as versões dos textos bíblicos consideradas mais próximas do original, junto com outros manuscritos antigos de boa qualidade.
Só para citar dois exemplos do Novo Testamento: o códex não traz o finalzinho do Evangelho de Marcos, no qual o Jesus ressuscitado aparece aos discípulos. O texto termina dizendo simplesmente que as mulheres que viram o túmulo vazio de Cristo não disseram nada a ninguém sobre a Ressurreição. Isso levou muitos especialistas a postular que o atual final de Marcos é uma “versão estendida” inserida por um autor que viveu depois do evangelista. E, no Evangelho de João, a famosa cena da adúltera e do “atire a primeira pedra quem não tiver pecado” também não consta desse manuscrito, o que também indicaria que esse trecho não foi escrito por João.
Só não tem Jesus saindo para tomar um vinho com Maria Madalena. Chupa essa manga, Dan Brown!
RLOPES
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