Pessoas religiosas costumam dizer que seguem a vontade de Deus. A questão relevante então é descobrir como elas descobrem o que Deus quer, já que só uma minoria alega receber ordens diretas do Criador.
É justamente sobre esse intrigante ponto que as pesquisas de Nicholas Epley, da Universidade de Chicago, lançam luzes.
Epley e seus colaboradores entrevistaram centenas de pessoas e as inquiriram sobre temas moralmente carregados, como aborto, ação afirmativa, casamento gay, pena de morte e legalização da maconha. Também perguntaram como elas achavam que Deus via essas questões. A título de controle, pediram que os entrevistados dissessem quais seriam as respostas do americano médio, George W. Bush e Bill Gates sobre esses temas.

Os trabalhos de Epley ficam mais interessantes quando ele induz os participantes a modificar seu juízo, convidando-os a ler diante de uma câmara discursos contrários a seu ponto de vista inicial. Aí, como previsto pela psicologia experimental, o sujeito tende a reformular suas ideias. O curioso foi constatar que, nessas situações, a “opinião de Deus” também mudou, mas as atribuídas a Bush e Gates não.
Cereja no bolo: Epley também submeteu algumas de suas cobaias a estudos de neuroimagem, para constatar que, quando pensavam sobre o que Deus diria, ativavam os mesmos circuitos usados no pensamento autorreferencial.
O lado bom disso tudo é que ninguém precisa fazer muita força para estar do lado de Deus.
Fonte: Paulopes / Gospel Prime
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