Os políticos estão sempre falando sobre impostos. Alguns deles querem cobrar mais dos ricos; outros querem elevar os impostos sobre o álcool e cigarros. Mas estou pensando num “produto para o consumidor” no qual nunca veremos um imposto: sexo. Mas talvez devêssemos. O sexo — isto é, o tipo errado de sexo — está elevando os custos do governo.
Numa recente coluna, o especialista em casamento Mike McManus faz investigações sobre os elevados custos do sexo fora do casamento. Por exemplo, mais de 7 milhões de casais americanos vivem juntos sem estarem casados. De cada cinco desses casais, quatro se separarão sem nunca casar oficialmente. Mas, escreve McManus, se eles tiveram um bebê, muitas dessas mães e filhos estarão em condições de cumprir os requisitos para receber do governo assistência médica gratuita, moradia, subsídios de creche e bolsas família.

E isso é só o começo.
Uma criança que nasce fora do casamento tem uma probabilidade sete vezes maior de abandonar a escolar, de se tornar pai ou mãe na adolescência e de acabar na prisão. Essas crianças têm uma probabilidade 33 vezes mais elevada de sofrerem graves abusos.
E todos temos ouvido acerca dos elevados índices de DSTs afetando os adolescentes dos EUA — doenças que custam bilhões de dólares em tratamento.
Portanto, talvez devêssemos considerar um imposto sobre o sexo sem casamento — taxando tudo, desde o encontro sexual casual de uma noite apenas aos acordos de viver juntos. Tudo isso está nos custando muito dinheiro. E tais impostos poderiam, aliás, saldar a dívida nacional.

Mike McManus, que é também o fundador da organização Marriage Savers (Resgatadores do Casamento), tem mais algumas ideias: Os estados têm de criar comissões de casamento para incentivar o casamento, em vez de coabitação. As secretarias de assistência social de cada estado, diz ele, têm de “fornecer informações sobre o valor do casamento na redução da pobreza e aumento de riqueza, felicidade e maior longevidade”. E temos de exigir que as escolas públicas e clínicas de planejamento familiar que recebem financiamento do governo ensinem as crianças sobre os benefícios de longo prazo de se criar filhos dentro do casamento, em vez de coabitação.
Se fizéssemos tudo isso, poderíamos salvar centenas de milhões de dólares, escreve McManus. Olha, ele está certo. Eu desejava que os candidatos políticos fossem corajosos o suficiente para assumir essa questão, mas eles não o farão. O sexo é considerado o direito mais sagrado de nossa cultura pós-cristã.
Este artigo foi reproduzido com permissão de breakpoint.org
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
1 comentários:
haha,,
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