Texto Áureo: Mq. 7.7 – Leitura Bíblica: Ef. 5.22-30
INTRODUÇÃO
A família é constituída por pessoas pecadoras, algumas delas mais espiritual, outras carnais. Por esse motivo, esse é também um ambiente de conflito, mas que precisa ser trabalhado. Na lição de hoje estudaremos a respeito dos conflitos familiares, inicialmente, os conflitos conjugais, e em seguida, entre pais e filhos. Ao final, apresentaremos encaminhamentos cristãos para a resolução dos conflitos familiares.
1. FAMÍLIA, LUGAR DE CONFLITO
Um conflito, de acordo com a definição dicionarizada, é uma “oposição, discórdia, disputa e confronto”. A família é composta de pessoas caídas, portanto, pecadoras, por isso, em maior ou menor grau, é um espaço de conflito. Quanto mais carnal for a família, maiores são as incidências de conflitos (I Co. 3.1-4). Uma família espiritual, por sua vez, tende a conviver com menos conflitos, quanto mais se anda no Espírito, menos oportunidade terá a natureza pecaminosa (Gl. 5.16,25). É preciso reconhecer, no entanto, que existem interesses distintos dentro da família. Por esse motivo, as desavenças, cedo ou tarde, virão. Uma família não deve se achar menos cristã pela existência dos conflitos. A diferença de uma família cristã, em comparação com as outras, está justamente na capacidade para solucionar as discórdias. A falta de comunicação, o que geralmente acontece em situações de conflito, pode justamente ser o problema. Na hora do conflito os membros da família costumam dar vasão à carne, perdem o controle da situação, e se exasperam. A comunicação tranquila, através de palavras mansas, e a disposição para ouvir (Pv. 18.13), é substituída pela gritaria (Ef. 4.29). Na maioria das vezes os conflitos que acontecem dentro dos lares são resultantes de influencias externas. O estresse do cotidiano, advindo de sobrecarga de trabalho, as pressões do emprego, dentre outros fatores, pode resultar em conflitos. As exigências escolares pelas quais as crianças passam no dia-a-dia também favorecem a disputa na família. A solução de um conflito familiar somente será possível se os membros identificarem o desencadeador e forem capazes de contornar a situação. A identificação da raiz do problema é o primeiro passo para a solução. O problema é que, como no princípio, nem sempre as partes envolvidas querem reconhecer sua participação na disputa (Gn. 3.10-14).

2. CONFLITOS ENTRE MARIDO E ESPOSA
Os conflitos entre marido e esposa surgem por razões diversas, e dependem de cada caso, fatores contextuais devem ser considerados. Uma família que tem uma condição financeira favorável dificilmente entrará em conflito por causa das dívidas. Por outro lado, essa mesma família, pode ter disputa por causa das vaidades profissionais. A formação educacional pode, por exemplo, diminuir a grosseria entre o marido e a esposa, mas resultar em competitividade no trabalho. Há também o caso de cônjuges demasiadamente possessivos, que não confiam no marido ou na esposa. Um casamento sólido está fundamentado na confiança, e esta, por sua vez, no amor (I Co. 13.4). Mas é preciso que os cônjuges não deem oportunidade para que um desconfie do outro. Existem ciúmes que são doentios, pessoas que se apegam tanto ao cônjuge que, por insegurança, não permite que esse tenha amizades. Por outro lado, há marido e esposa que não levam o relacionamento a sério. Nesses tempos de relacionamentos virtuais, o cuidado deve ser redobrado. O marido cristão não pode deixar de assumir publicamente seu estado civil. A esposa, por sua vez, deve evitar que o marido seja exposto, e evitar más aparências (Lc. 12.2). As dívidas podem levar um casamento à ruina, por isso, marido e mulher devem ter cuidado para não comprarem além do que podem pagar. Não esqueçamos que vivemos em uma sociedade de consumo, que vive das aparências. Em nome da aparência, alguém pode sacrificar seu relacionamento conjugal, comprando além do que pode pagar (Rm. 13.8). O excesso de trabalho pode ser um fator de conflito entre o marido e a mulher. As pressões que sofrem no emprego pode comprometer o bom relacionamento entre os cônjuges. Às vezes, a fim de comprar o que não precisam, casais estão se assoberbando de atribuições. Em alguns contextos, os filhos são as principais vítimas, pois são abandonados pelos pais, que deixam de lhes dar a atenção devida.
3. CONFLITOS ENTRE PAIS E FILHOS

CONCLUSÃO
Os conflitos acontecem porque marido, mulher, filhos e filhas são pessoas caídas, portanto, pecadoras. Mas esses conflitos podem ser atenuados na medida em que a família se distancia dos interesses carnais, favorecidos por Satanás e o mundo, e se volta para Deus. Atentemos para algumas orientações cristãs na resolução dos conflitos familiares: ore (Ef. 2.16), aprenda a ser flexível quando necessário (Fp. 2.2,4), externe o sentimento, isso pode ser terapêutico (I Pe. 3.8), se for o caso, peça perdão (Mt. 6.12), e esteja disposto a colocar-se no lugar do outro, evitando avaliar tudo do seu ponto de vista (Mt. 7.5; Gl. 5.14). Esses encaminhamentos são fundamentais para a reconciliação no ambiente familiar (Cl. 3.12-14),
Prof. José Roberto A. Barbosa
BIBLIOGRAFIA
ADAMS, J. E. A vida cristã no lar. São Paulo: Fiel, 2011.
KOSTENBERGER, A. J. JONES, D. J. Deus, Casamento e Família: reconstruindo o fundamento bíblico. São Paulo: Vida Nova, 2011.
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