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Não é de hoje que o evangelho do reino e a religião se "estranham". As diferenças mais gritantes começaram a aparecer quando Jesus expõe os fundamentos desse reino inabalável.
A palavra religião no original significa: ligar, atar, apertar, e diz respeito a laços que unem o homem ao Senhor. Isso é muito bom, porém, não é sobre a origem benéfica do nome religião que quero explorar, e sim o sistema opressor que perdeu a essência de Deus, escravizando as pessoas à ponto de deixá-las fechadas para o mover do Espírito, tornando-as aversivas às manifestações que vão além da compreensão humana; sistema esse que faz o homem acreditar que são capazes de receber as virtudes de Deus através dos seus esforços terrenos e de suas devoções.
Parece que estou referindo-me aos judeus, muçulmanos ou a algum tipo de religião extremistas, mais não me refiro a eles, me refiro aos próprios Cristãos que insistem manter dentro de sí opiniões religiosas, que os fazem perder o melhor do evangelho, mantendo-os fechados ao Espírito da revelação e indiferentes ao conteúdo da graça.
Quando Jesus afirmou que Ele era o Messias, anunciando os valores do reino de Deus, da ineficácia da lei em relação à salvação, e do novo caminho para chegar-se a Deus, os judeus ficaram pertubados entre sí, acreditando ser terrivel a afronta que fazia a Moisés e as leis de Deus. Jesus era judeu, descendente de abraão e mesmo assim declarava coisas que deixavam os judeus de "cabelo em pé", como por exemplo, declarar que a água do poço de jacó (tão sagrado pra eles) poderia até matar a sede temporariamente, porém a água que ele oferecia matava a sede pra sempre ( João 4.14 ); dizia que o templo não era mais habitação de Deus, e que não havia mais um lugar definido para adorá-lo, sendo assim, qualquer lugar podia ser um lugar de adoração, deixando claro que Deus não quer adoração, e sim o adorador ( João 4.20-23 ). Curou muitas pessoas no sábado, dia sagrado para os judeus, e segundo eles, Jesus não podia fazer isso, Ele porém respondeu: "Meu pai tabalha até agora e eu trabalho também". ( João 5.17 ), afirmando que Deus não guarda o sábado ( risos ); conversava com gentios ( algo reprovado pelos judeus ); Maria madalena, endemoniada, foi liberta por Jesus e converteu-se, passando a fazer parte de seu ministério, o que também era visto com reprovação pelos religiosos; dormiu na casa de Zaquel, o publicano, na qual murmuravam dizendo que se hospedára com um pecador ( Lucas 19.1-10); além desses citados, existem muitos outros casos em que Jesus "quebra o protocolo", mostrando que os valores dos judeus estavam invertido.
No momento em que Jesus entrou em Jerusalém montado em um jumento ( Lucas 19.30-35), diversos religiosos e doutores da lei ainda estavam no templo clamando que Deus lhes enviasse o messias prometido e anunciado pelos profetas da antiga aliança; eles não conseguiam aceitar que Cristo era o messias, um homem simples, sem formosura, filho de um carpinteiro, sem expressão econômica e ainda por cima um homem pertencente a tribo de judá, tribo a qual não tinha linhagem sacerdotal. Eles estavam esperando um rei montado em um cavalo branco com vestes de linho puro e com aqueles cabelos loiros e cacheados assim como nos filmes; queriam alguém que estabelecesse um reino físico, palácios , poder ; sonhavam com um rei que libertasse Israel do dominio Romano; esperavam um guerreiro poderoso e estrategista em batalhas como Davi; estavam pensando somente neles, nas promessas que receberam como nação de Deus; ficaram ansiosos em receber o poder e predominar sobre outras nações, assim como era feito no antigo testamento. rejeitaram a Cristo, o messias , aquele que era Deus no meio deles , e que governaria segundo um propósito muito mais elevado, estabelecer seu reino eterno e inabalável naquele lugar.
Erros assim acontecem frequentemente até hoje, Deus está interessado em estabelecer seu reino aqui na terra através de nós, porém, por vezes estamos mais preocupados que Ele pague nossas contas, resolva nossos problemas e nos faça "descansar em pastos verdejantes". O propósito de Deus é muito maior, e implica em salvação, vidas sendo libertas, curadas, enfim, o reino eterno não se manifesta com o objetivo de resolver os problemas dos crentes, embora isso aconteça, o propósito do reino é aliviar a dor dos aflitos, incluir o rejeitado, curar os enfermos, alimentar os famintos, andar em santidade e cuidar dos orfãos e das viúvas, afinal essa é averdadeira religião ( Tiago 1.27 ).
A verdadeira religião nos liga a Deus em intimidade, fazendo-nos conquistar toda sorte de bençãos; até mesmo porque quem dá ao pobre empresta a Deus(Provérbios 19.17), e posso te dizer com toda segurança , Ele jamais ficou devendo pra ninguém até hoje, e com você não será diferente. Assim como a religião verdadeira liga o Homem a Deus, o espirito de religiosidade separa Deus do homem; uma das primeiras coisas que Deus fez quando Cristo morreu na cruz foi rasgar o véu do templo que separa o homem dele; o santíssimo lugar era restrio aos sacerdotes e as pessoas não tinham acesso a ele, hoje todos nós podemos entrar em sua presença com liberdade. hoje, todos somos reis e sacerdotes. Aleluia.
Que possamos viver o reino, e abandonarmos a religiosidade... Se o Filho vos libertou , verdadeiramente sereis livres.
Miss. Márcio Dantas
Autor do Emunah e inconformado com a religiosidade atual!
Reino ou religião?
Não é de hoje que o evangelho do reino e a religião se "estranham". As diferenças mais gritantes começaram a aparecer quando Jesus expõe os fundamentos desse reino inabalável.
A palavra religião no original significa: ligar, atar, apertar, e diz respeito a laços que unem o homem ao Senhor. Isso é muito bom, porém, não é sobre a origem benéfica do nome religião que quero explorar, e sim o sistema opressor que perdeu a essência de Deus, escravizando as pessoas à ponto de deixá-las fechadas para o mover do Espírito, tornando-as aversivas às manifestações que vão além da compreensão humana; sistema esse que faz o homem acreditar que são capazes de receber as virtudes de Deus através dos seus esforços terrenos e de suas devoções.
Parece que estou referindo-me aos judeus, muçulmanos ou a algum tipo de religião extremistas, mais não me refiro a eles, me refiro aos próprios Cristãos que insistem manter dentro de sí opiniões religiosas, que os fazem perder o melhor do evangelho, mantendo-os fechados ao Espírito da revelação e indiferentes ao conteúdo da graça.
Quando Jesus afirmou que Ele era o Messias, anunciando os valores do reino de Deus, da ineficácia da lei em relação à salvação, e do novo caminho para chegar-se a Deus, os judeus ficaram pertubados entre sí, acreditando ser terrivel a afronta que fazia a Moisés e as leis de Deus. Jesus era judeu, descendente de abraão e mesmo assim declarava coisas que deixavam os judeus de "cabelo em pé", como por exemplo, declarar que a água do poço de jacó (tão sagrado pra eles) poderia até matar a sede temporariamente, porém a água que ele oferecia matava a sede pra sempre ( João 4.14 ); dizia que o templo não era mais habitação de Deus, e que não havia mais um lugar definido para adorá-lo, sendo assim, qualquer lugar podia ser um lugar de adoração, deixando claro que Deus não quer adoração, e sim o adorador ( João 4.20-23 ). Curou muitas pessoas no sábado, dia sagrado para os judeus, e segundo eles, Jesus não podia fazer isso, Ele porém respondeu: "Meu pai tabalha até agora e eu trabalho também". ( João 5.17 ), afirmando que Deus não guarda o sábado ( risos ); conversava com gentios ( algo reprovado pelos judeus ); Maria madalena, endemoniada, foi liberta por Jesus e converteu-se, passando a fazer parte de seu ministério, o que também era visto com reprovação pelos religiosos; dormiu na casa de Zaquel, o publicano, na qual murmuravam dizendo que se hospedára com um pecador ( Lucas 19.1-10); além desses citados, existem muitos outros casos em que Jesus "quebra o protocolo", mostrando que os valores dos judeus estavam invertido.
No momento em que Jesus entrou em Jerusalém montado em um jumento ( Lucas 19.30-35), diversos religiosos e doutores da lei ainda estavam no templo clamando que Deus lhes enviasse o messias prometido e anunciado pelos profetas da antiga aliança; eles não conseguiam aceitar que Cristo era o messias, um homem simples, sem formosura, filho de um carpinteiro, sem expressão econômica e ainda por cima um homem pertencente a tribo de judá, tribo a qual não tinha linhagem sacerdotal. Eles estavam esperando um rei montado em um cavalo branco com vestes de linho puro e com aqueles cabelos loiros e cacheados assim como nos filmes; queriam alguém que estabelecesse um reino físico, palácios , poder ; sonhavam com um rei que libertasse Israel do dominio Romano; esperavam um guerreiro poderoso e estrategista em batalhas como Davi; estavam pensando somente neles, nas promessas que receberam como nação de Deus; ficaram ansiosos em receber o poder e predominar sobre outras nações, assim como era feito no antigo testamento. rejeitaram a Cristo, o messias , aquele que era Deus no meio deles , e que governaria segundo um propósito muito mais elevado, estabelecer seu reino eterno e inabalável naquele lugar.
Erros assim acontecem frequentemente até hoje, Deus está interessado em estabelecer seu reino aqui na terra através de nós, porém, por vezes estamos mais preocupados que Ele pague nossas contas, resolva nossos problemas e nos faça "descansar em pastos verdejantes". O propósito de Deus é muito maior, e implica em salvação, vidas sendo libertas, curadas, enfim, o reino eterno não se manifesta com o objetivo de resolver os problemas dos crentes, embora isso aconteça, o propósito do reino é aliviar a dor dos aflitos, incluir o rejeitado, curar os enfermos, alimentar os famintos, andar em santidade e cuidar dos orfãos e das viúvas, afinal essa é averdadeira religião ( Tiago 1.27 ).
A verdadeira religião nos liga a Deus em intimidade, fazendo-nos conquistar toda sorte de bençãos; até mesmo porque quem dá ao pobre empresta a Deus(Provérbios 19.17), e posso te dizer com toda segurança , Ele jamais ficou devendo pra ninguém até hoje, e com você não será diferente. Assim como a religião verdadeira liga o Homem a Deus, o espirito de religiosidade separa Deus do homem; uma das primeiras coisas que Deus fez quando Cristo morreu na cruz foi rasgar o véu do templo que separa o homem dele; o santíssimo lugar era restrio aos sacerdotes e as pessoas não tinham acesso a ele, hoje todos nós podemos entrar em sua presença com liberdade. hoje, todos somos reis e sacerdotes. Aleluia.
Que possamos viver o reino, e abandonarmos a religiosidade... Se o Filho vos libertou , verdadeiramente sereis livres.
Miss. Márcio Dantas
Autor do Emunah e inconformado com a religiosidade atual!
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