Selecionando a árvore de Natal com as crianças, cantando hinos de Natal na igreja, ensinando meus filhos sobre o nascimento de nosso Salvador… Eu poderia continuar falando de muitas coisas que trazem alegria para mim durante a época de Natal; é uma época verdadeiramente cheia de encanto no ano.
Passo
também boa parte da época de Natal sofrendo, triste e angustiado ao
observar o que está acontecendo com nosso mundo. O Natal é um tempo para
amor falso, paz fajuta e para as pessoas se iludirem na ideia de
acharem que amam a Deus. A maior parte do que vemos é blasfêmia e não
agrada nem um pouco a Deus.
Deus
conhece os nossos corações e sabe que a maior parte das celebridades
que nos fazem mamar veneno e sujeira o ano inteiro só estão celebrando
os feriados da boca para fora. Esse tipo de elogio fajuto e fé
indiferente não agrada a Deus; não está de forma alguma enganando a Ele.
A
época de Natal parece tornar todo mundo “cristão” por duas semanas;
infelizmente, não funciona desse jeito. Às vezes acho que Deus se
entristece mais na época de Natal do que em qualquer outra época do ano.
O terceiro mandamento é que não devemos tomar o nome do Senhor em vão, e
é exatamente isso que acontece quando o que falamos para Deus ou de
Deus é da boca para fora.
Alguns
de vocês podem estar pensando que preciso apenas me alegrar; afinal, é
época de Natal. “Vamos lá, Bryan, apenas veja o lado bom de tudo e goze
os feriados; não seja tão ‘ranzinza’”. Garanto-lhe que estou gozando
meus momentos em casa neste exato momento, e toda a beleza e encanto
desta época do ano.
Meu
problema é que quando realmente penso na essência desta estação, não
consigo ignorar as mentiras que estão fazendo com que a escuridão engula
a sociedade. Se eu continuar a olhar para essa escuridão com cegueira
nos olhos e apenas fingir que tudo está bem, então desperdicei minha
oportunidade de brilhar a Luz da Verdade e da Esperança.
Um
dos dizeres mais famosos que se ouve na época de Natal é de Lucas 2:14:
“Glória a Deus nas alturas, Paz na terra, boa vontade para com os
homens”. (Lucas 2:14)
“Paz
na terra”: tal simples sentimento é algo que ouvimos tantas vezes nesta
época do ano. A maioria das pessoas parece querer paz na terra nesta
época do ano: nada de guerras e nada de crimes, só todo mundo amando uns
aos outros.
O
problema com muitos que pedem paz na terra é que eles também defendem
uma epidemia de violência que está varrendo a terra e tirando vidas
inocentes aos milhões todos os anos. Na semana passada um tão chamado
tribunal de “direitos humanos” ordenou que um país que protege a vida
humana inocente comece a permitir a destruição da vida.
Nosso
atual presidente foi eleito com a promessa de continuar a deteriorar as
proteções aos nossos cidadãos americanos que estão ainda em gestação e
até fortalecer as forças que querem matar esses americanos. O presidente
Obama, que afirma ser seguidor de Cristo, na verdade louva e apoia uma
das organizações mais malignas, destrutivas e cheias de ódio do planeta
terra, a Federação de Planejamento Familiar*.
Anos
atrás, a Federação de Planejamento Familiar zombou publicamente do
conceito de “Paz na terra” ao distribuir cartões de Natal que declaravam
“Escolha** na terra”. Neste ano, a Federação de Planejamento Familiar
está vendendo cupons que as pessoas podem usar para cobrir as despesas
para matar seu próprio filho [em gestação numa clínica de aborto].
O
lugar mais seguro para todas as crianças deveria ser, de fato, o útero
de suas mães. Contudo, para milhares de crianças nos EUA todos os dias,
esse é o lugar mais perigoso de se estar.
Como
é que podemos verdadeiramente esperar ter paz na terra quando não há
nenhuma paz no útero? Como podemos falar de amar uns aos outros e acabar
com as guerras quando travamos guerra contra os seres humanos mais
inocentes e vulneráveis do planeta terra?
Desde
22 de janeiro de 1973, nós como nação estamos roubando a oportunidade
de mais de 53.000.000 de bebês de terem seu primeiro Natal. Mais de
53.000.000 de menininhos e menininhas nunca conhecerão a alegria de
desembrulhar papéis de presente e gritar de alegria ao verem o que está
dentro.
O
que está acontecendo é o contrário. Eles estão gritando, sem que
ninguém os ouça, enquanto são despedaçados do útero de suas mães. Eles
nunca serão embrulhados num cobertor e colocados nos braços de seus
pais. Eles, como os papéis de presente na manhã de Natal, acabarão no
lixo: jogados fora.
Enquanto isso continuar acontecendo na terra, não dá mesmo para haver paz.
Uma
semana depois do Natal vem outro dia importante, o Dia de Ano Novo.
Todo ano, milhões de pessoas fazem decisões e promessas de Ano Novo de
fazerem mudanças para o ano que está chegando.
Vou
pedir que você faça comigo uma decisão de Ano Novo. Passei os últimos
vinte quatro anos de minha vida lutando para acabar com o holocausto do
aborto e vou me comprometer a continuar essa luta até dar meu último
suspiro.
Quero
saber se você quer fazer uma decisão comigo de assumir uma posição mais
forte do que nunca antes, de levantar a voz mais do que nunca antes, de
clamar mais alto do que nunca antes e de brilhar a luz de Cristo mais
do que nunca antes.
Você tomará essa posição conosco?
Bryan Kemper
Este artigo foi publicado com permissão de BryanKemper.com
* Nota do tradutor:
A Federação de Planejamento Familiar, fundada por feminista marxista
Margaret Sanger, é a maior rede de clínicas de aborto dos EUA.
** Nota do tradutor:
“Escolha” (do original em inglês “choice”) é termo usado por ativistas e
grupos pró-aborto dos EUA. “Escolha” se refere à “escolha de matar o
próprio filho em gestação”. Em vez de se apresentarem como grupos ou
indivíduos pró-aborto, eles preferem o termo “pró-escolha” (pro-choice).
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