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Outro real problema criado pela doutrina da soberania divina tem a ver com a vontade do homem. Se Deus rege Seu universo mediante Seus decretos soberanos, como é possível que o homem exerça livre escolha? E se ele não pode exercer liberdade de escolha, como ele pode ser considerado responsável por seu comportamento? Ele não é uma mera marionete cujas ações são determinadas por um Deus que fica atrás dos bastidores mexendo os pauzinhos conforme lhe agrada?
A tentativa de responder tais questões tem dividido a igreja cristã organizadamente em dois grupos que carregam os nomes de dois distintos teólogos, Jacó Armínio e João Calvino. A maioria dos cristãos está satisfeita em se envolver em um grupo ou outro e negar ou a soberania de Deus ou o livre-arbítrio do homem. Parece possível, entretanto, reconciliar estas duas posições sem fazer violência a cada uma, embora o esforço que segue pode mostrar-se deficiente aos partidários de um grupo ou outro.
Aqui está a minha opinião: Deus soberanamente decretou que o homem fosse livre para exercer escolha moral, e o homem desde o começo tem cumprido esse decreto fazendo sua escolha entre o bem e o mal. Quando ele escolhe fazer o mal, ele não está agindo, por meio disso, contra a vontade soberana de Deus, mas a cumprindo, considerando que o decreto eterno decidiu, não qual escolha o homem deveria fazer, mas que ele devesse ser livre para fazê-la. Se em Sua absoluta liberdade Deus desejou dar ao homem uma liberdade limitada, quem poderá impedir Sua mão ou dizer, “Que fazes?” A vontade do homem é livre porque Deus é soberano. Um Deus menos que soberano não poderia conceder liberdade moral às Suas criaturas. Ele teria medo de fazer isso.
Talvez uma simples ilustração possa nos ajudar a entender. Um transatlântico deixa Nova Iorque em direção a Liverpool. Seu destino foi determinado pelas autoridades competentes. Nada pode mudá-lo. Este é pelo menos um pequeno quadro da soberania.
A bordo do transatlântico está uma multidão de passageiros. Estes não estão em correntes, nem suas atividades lhes são determinadas por decreto. Eles são completamente livres para movimentarem-se para lá e para cá conforme desejarem. Eles comem, dormem, divertem-se, ficam à toa no convés, lêem, falam, tudo como desejam, mas ao mesmo tempo o grande transatlântico está conduzindo-os constantemente em frente, em direção a um porto predeterminado.
Ambas a liberdade e a soberania estão presentes aqui e elas não se contradizem. Assim é, creio, com a liberdade do homem e a soberania de Deus. O poderoso transatlântico do propósito soberano de Deus mantém seu curso constante através do mar da história. Deus se move imperturbado e desimpedido rumo ao cumprimento desses propósitos eternos que Ele propôs em Cristo Jesus antes que o mundo começou. Não sabemos tudo que está incluído nesses propósitos, mas o suficiente nos foi revelado para nos fornecer um amplo esboço das coisas e que vem nos dar uma boa esperança e uma sólida garantia do bem-estar futuro.
Sabemos que Deus cumprirá cada promessa feita aos profetas; sabemos que os pecadores um dia serão varridos da terra; sabemos que um grupo resgatado entrará para o gozo de Deus e que os justos irão resplandecer no reino de seu Pai; sabemos que as perfeições de Deus todavia receberão aclamação universal, que todas as inteligências criadas confessarão Jesus Cristo Senhor para a glória de Deus Pai, que a presente ordem imperfeita será abolida, e um novo céu e uma nova terra será estabelecida para sempre.
Na direção de tudo isto Deus está se movendo com infinita sabedoria e perfeita precisão de ação. Ninguém pode dissuadi-lo de Seus propósitos; nada O desvia de Seus planos. Visto que Ele é onisciente, não pode haver circunstâncias imprevistas, nem acidentes. Visto que Ele é soberano, não pode haver ordens canceladas, nem quebra de autoridade; e visto que Ele é onipotente, não pode haver falta de poder para atingir Seus fins escolhidos. Deus é suficiente a Si mesmo por todas estas coisas.
Ao mesmo tempo as coisas não são tão fáceis como este ligeiro esboço pode sugerir. O mistério da iniquidade já opera. Dentro da ampla esfera da vontade soberana e permissiva de Deus o mortal conflito do bem com o mal continua com fúria crescente. Deus todavia conseguirá o que quer no furacão e na tempestade, mas a tempestade e o furacão estão aqui, e como seres responsáveis devemos fazer nossas escolhas na presente situação moral.
Certas coisas foram decretadas pela livre determinação de Deus, e uma destas coisas é a lei de escolha e conseqüências. Deus decretou que todos que desejosamente se entregam a Seu Filho Jesus Cristo em obediência de fé receberão a vida eterna e se tornarão filhos de Deus. Ele também decretou que todos que amam as trevas e continuam em rebelião contra a suprema autoridade do céu permanecerão em um estado de alienação espiritual e finalmente sofrerão a morte eterna.
Reduzindo toda a questão em termos individuais, chegamos a algumas conclusões vitais e bem particulares. No intenso conflito moral que agora nos cerca, quem quer que esteja do lado de Deus está do lado que vai ganhar e não pode perder; quem quer que esteja do outro lado está do lado que vai perder e não pode ganhar. Não há aqui nenhuma sorte, nenhum jogo. Há liberdade de escolha de qual lado estaremos mas nenhuma liberdade para negociar os resultados da escolha uma vez que ela é feita. Pela misericórdia de Deus podemos nos arrepender de uma escolha equivocada e alterar as conseqüências fazendo uma escolha nova e correta. Além disso não podemos ir.
Toda a questão da escolha moral gira em torno de Jesus Cristo. Cristo afirmou claramente: “Aquele que não está comigo está contra mim,” e “Ninguém vem ao Pai senão por mim.” A mensagem do evangelho incorpora três elementos distintos: um anúncio, um comando e um chamado. Ele anuncia as boas novas da redenção realizada em misericórdia; ele comanda todos os homens em todos os lugares a arrependerem-se e chama todos os homens a submeterem-se aos termos da graça crendo em Jesus Cristo como Senhor e Salvador.
Todos nós devemos escolher se obedeceremos ao evangelho ou nos desviamos em incredulidade e rejeitamos sua autoridade. A escolha somos nós que fazemos, mas as conseqüências da escolha já foram determinadas pela vontade soberana de Deus, e dela não há apelação.
A. W. Tozer
Knowledge of the Holy, cap. 22.
A Soberania de Deus
Outro real problema criado pela doutrina da soberania divina tem a ver com a vontade do homem. Se Deus rege Seu universo mediante Seus decretos soberanos, como é possível que o homem exerça livre escolha? E se ele não pode exercer liberdade de escolha, como ele pode ser considerado responsável por seu comportamento? Ele não é uma mera marionete cujas ações são determinadas por um Deus que fica atrás dos bastidores mexendo os pauzinhos conforme lhe agrada?
A tentativa de responder tais questões tem dividido a igreja cristã organizadamente em dois grupos que carregam os nomes de dois distintos teólogos, Jacó Armínio e João Calvino. A maioria dos cristãos está satisfeita em se envolver em um grupo ou outro e negar ou a soberania de Deus ou o livre-arbítrio do homem. Parece possível, entretanto, reconciliar estas duas posições sem fazer violência a cada uma, embora o esforço que segue pode mostrar-se deficiente aos partidários de um grupo ou outro.
Aqui está a minha opinião: Deus soberanamente decretou que o homem fosse livre para exercer escolha moral, e o homem desde o começo tem cumprido esse decreto fazendo sua escolha entre o bem e o mal. Quando ele escolhe fazer o mal, ele não está agindo, por meio disso, contra a vontade soberana de Deus, mas a cumprindo, considerando que o decreto eterno decidiu, não qual escolha o homem deveria fazer, mas que ele devesse ser livre para fazê-la. Se em Sua absoluta liberdade Deus desejou dar ao homem uma liberdade limitada, quem poderá impedir Sua mão ou dizer, “Que fazes?” A vontade do homem é livre porque Deus é soberano. Um Deus menos que soberano não poderia conceder liberdade moral às Suas criaturas. Ele teria medo de fazer isso.
Talvez uma simples ilustração possa nos ajudar a entender. Um transatlântico deixa Nova Iorque em direção a Liverpool. Seu destino foi determinado pelas autoridades competentes. Nada pode mudá-lo. Este é pelo menos um pequeno quadro da soberania.
A bordo do transatlântico está uma multidão de passageiros. Estes não estão em correntes, nem suas atividades lhes são determinadas por decreto. Eles são completamente livres para movimentarem-se para lá e para cá conforme desejarem. Eles comem, dormem, divertem-se, ficam à toa no convés, lêem, falam, tudo como desejam, mas ao mesmo tempo o grande transatlântico está conduzindo-os constantemente em frente, em direção a um porto predeterminado.
Ambas a liberdade e a soberania estão presentes aqui e elas não se contradizem. Assim é, creio, com a liberdade do homem e a soberania de Deus. O poderoso transatlântico do propósito soberano de Deus mantém seu curso constante através do mar da história. Deus se move imperturbado e desimpedido rumo ao cumprimento desses propósitos eternos que Ele propôs em Cristo Jesus antes que o mundo começou. Não sabemos tudo que está incluído nesses propósitos, mas o suficiente nos foi revelado para nos fornecer um amplo esboço das coisas e que vem nos dar uma boa esperança e uma sólida garantia do bem-estar futuro.
Sabemos que Deus cumprirá cada promessa feita aos profetas; sabemos que os pecadores um dia serão varridos da terra; sabemos que um grupo resgatado entrará para o gozo de Deus e que os justos irão resplandecer no reino de seu Pai; sabemos que as perfeições de Deus todavia receberão aclamação universal, que todas as inteligências criadas confessarão Jesus Cristo Senhor para a glória de Deus Pai, que a presente ordem imperfeita será abolida, e um novo céu e uma nova terra será estabelecida para sempre.
Na direção de tudo isto Deus está se movendo com infinita sabedoria e perfeita precisão de ação. Ninguém pode dissuadi-lo de Seus propósitos; nada O desvia de Seus planos. Visto que Ele é onisciente, não pode haver circunstâncias imprevistas, nem acidentes. Visto que Ele é soberano, não pode haver ordens canceladas, nem quebra de autoridade; e visto que Ele é onipotente, não pode haver falta de poder para atingir Seus fins escolhidos. Deus é suficiente a Si mesmo por todas estas coisas.
Ao mesmo tempo as coisas não são tão fáceis como este ligeiro esboço pode sugerir. O mistério da iniquidade já opera. Dentro da ampla esfera da vontade soberana e permissiva de Deus o mortal conflito do bem com o mal continua com fúria crescente. Deus todavia conseguirá o que quer no furacão e na tempestade, mas a tempestade e o furacão estão aqui, e como seres responsáveis devemos fazer nossas escolhas na presente situação moral.
Certas coisas foram decretadas pela livre determinação de Deus, e uma destas coisas é a lei de escolha e conseqüências. Deus decretou que todos que desejosamente se entregam a Seu Filho Jesus Cristo em obediência de fé receberão a vida eterna e se tornarão filhos de Deus. Ele também decretou que todos que amam as trevas e continuam em rebelião contra a suprema autoridade do céu permanecerão em um estado de alienação espiritual e finalmente sofrerão a morte eterna.
Reduzindo toda a questão em termos individuais, chegamos a algumas conclusões vitais e bem particulares. No intenso conflito moral que agora nos cerca, quem quer que esteja do lado de Deus está do lado que vai ganhar e não pode perder; quem quer que esteja do outro lado está do lado que vai perder e não pode ganhar. Não há aqui nenhuma sorte, nenhum jogo. Há liberdade de escolha de qual lado estaremos mas nenhuma liberdade para negociar os resultados da escolha uma vez que ela é feita. Pela misericórdia de Deus podemos nos arrepender de uma escolha equivocada e alterar as conseqüências fazendo uma escolha nova e correta. Além disso não podemos ir.
Toda a questão da escolha moral gira em torno de Jesus Cristo. Cristo afirmou claramente: “Aquele que não está comigo está contra mim,” e “Ninguém vem ao Pai senão por mim.” A mensagem do evangelho incorpora três elementos distintos: um anúncio, um comando e um chamado. Ele anuncia as boas novas da redenção realizada em misericórdia; ele comanda todos os homens em todos os lugares a arrependerem-se e chama todos os homens a submeterem-se aos termos da graça crendo em Jesus Cristo como Senhor e Salvador.
Todos nós devemos escolher se obedeceremos ao evangelho ou nos desviamos em incredulidade e rejeitamos sua autoridade. A escolha somos nós que fazemos, mas as conseqüências da escolha já foram determinadas pela vontade soberana de Deus, e dela não há apelação.
A. W. Tozer
Knowledge of the Holy, cap. 22.
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12 comentários:
Boa noite!
Parabéns!
Continue lendo A.W. Tozer, que apesar de ser arminiano, tem bastante indicação calvinista. Muito bom, autor!
Pois bem, o problema entre nós se baseia na suposta liberdade humana. E não adianta eu ficar escrevendo e escrevendo, porque só por minhas palavras vc não iria acreditar (antigamente, eu tbm já odiei os 5 pontos do calvinismo).
Nós (calvinistas) não cremos que aceitamos a Cristo por nosso livre-arbitrio, mas que o Espírito nos trouxe a Deus. Isso é o que acreditamos...
Vamos aos fatos, ou melhor: "vamos começar do começo" (HEHE)
Vamos aos pontos do calvinismo:
(1º Ponto) Homem totalmente depravado: cremos que todo homem está "mortos em delitos e pecados" (Ef 2.1). Morto completamente ! O que poderiamos esperar de um morto? Que ele poderia voltar a vida, sozinho? Lázaro, voltou a vida por ele mesmo, ou pelo chamado de Cristo? - E esse "morto completamente" inclui a mente (poeticamente, falado de "coração"), e consequentemente, a vontade do homem não é livre, mas uma tendência para tudo que é mal.
Por isso, que a regeneração é o novo nascimento,
onde incrivelmente, o homem aceita a Cristo (algo que esse "livre-arbitrio" nem ousou imaginar).
O esquema da total depravação é que o homem não possui a tal vontade de querer Deus, mas que seu "livre-arbitrio" leva-o a uma única direção - ao pecado e a morte.
Então, cremos que Deus tem que predestinar o indivíduo para Ele (2º Ponto - por isso chamamos de Eleição, porque é Deus que elege, e não o individuo).
Cristo morreu, somente por esses eleitos (3º ponto): Ele levou sobre si a ira que os eleitos mereciam, na cruz; os não-eleitos devem receber a ira de Deus, no inferno.
E a transformação acontece através da Chamada Eficaz (ou, Graça Irressístivel - o 4º Ponto) - onde apenas os eleitos respondem a essa chamada.
Para nós: Graça Irressístivel para os eleitos (eles podem resistir por um momento, mas depois - através do Espirito Santo - eles cedem) e para não-eleitos, mesmo que ouçam o Evangelho podem resistir. Resumindo: todos ouvem, todos são contra o chamado, mas somente os eleitos cedem, o Espirito Santo insiste. Por isso, dizemos que é Deus que salva.
E por último, Deus fará a Perseverança dos seus eleitos (5º ponto). Mesmo que pequem em certa medida, não pecarão de maneira de se afastar de Deus.
Então, cremos que a salvação pertence a Deus [tudo provém dele, nada de nós - Alfa e Omega na salvação]:
"Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus".
(João 1.13)
"E eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus.
E lhes darei um só coração, e um só caminho, para que me temam para sempre, para seu bem e o bem de seus filhos, depois deles;
e farei com eles um pacto eterno de não me desviar de fazer-lhes o bem; e porei o meu temor no seu coração, para que nunca se apartem de mim". (Jeremias 32.38-40)
Então, entramos na questão da responsabilidade humana (o problema é que vocês, quando falam nesse assunto, não analisam a vontade do homem - ou enfatizam um dos 5 pontos do Arminianismo, o homem possue uma pequena vontade de ir a Cristo, sozinho). Vocês dizem que o homem é livre no sentido de fazer o que quiser (querer ou o céu, ou o inferno), dando exemplos provenientes da sua vontade (como no transatlantico, se um homem possui a vontade de pular no oceano - ele tem a vontade!)
Sobre Soberania Divina e responsabilidade humana, começo citando: "Se eu encontro em algum lugar da Bíblia o ensino de que tudo está predeterminado, esse ensino é verdadeiro; se eu encontro, em outro lugar nas Escrituras, que o homem é responsável por todos os seus atos, isso é também verdade. E é somente a minha estupidez que me leva a imaginar que essas duas verdades podem contradizer uma à outra. Não acredito que ambas possam ser soldadas em uma bigorna terrena, mas certamente serão uma só na eternidade." (C. H. Spurgeon, sermão A Defense of Calvinism)
Na verdade, a Soberania Divina, não anula a responsabilidade humana:
- Deus decretou tudo (local de nascimento -nascer num país cristão ou pagão -, condições para ouvir o Evangelho - ouvir uma pregação ou nunca ouvir uma pregação - etc...). Claro que você vai ficar insistindo para eu responder questões que não envolve salvação - lembrando que eu disse que vocês não analisam a vontade - nisso, digo que Deus decretou que assim se fizesse. Deus decreta tudo [leia em Atos: Tiago foi morto a espada; Pedro foi liberto da prisão, por um anjo]. Se tal condição aconteceu, Deus já de antemão previa todos os passos para tal ação, sempre resguardando a responsabilidade humana. O que fizer o homem de bom ou mal, tudo está predestinado a acontecer.
- O homem que não aceita a Cristo deve perecer sim, porque decidiu "livremente" pecar - ele é responsavel por seus atos;
- E o cristão? Se foram abertos seus olhos, pq iria continuar cego? [Novo nascimento. O homem foi trazido]. Aí, teria uma vontade boa (ainda que pequena, nesse caso) de querer enxergar [esse processo (santificação)se intensificará, até a glorificação]
- O esquema é Deus salvar. E pq ele salvou alguns e outros não? Sua vontade!
- O problema em tudo isso, é que a "cristandade" moderna adora esse negócio do homem aceitar ou não algo, mas odeia a idéia que Deus faz a seleção. Os homens caídos com todas suas idéias pervertidas podem ter desejos, mas Deus não? Acho incrivel quando oram a Deus. Um exemplo: o homem ora a Deus pedindo emprego ou a salvação de uma pessoa. Não poderia Deus dizer que queria muito ajudar, mas não poderia fazer nada, pq tinha que deixar o "livre-arbitrio" da pessoa-alvo (ou o empregador, ou a pessoa por quem estava orando).
Mas é isso aí!
Sola Gratia!
Amado,
em primeiro lugar não "odeio" os cinco pontos calvinistas, pois eles são formulados bíblicamente. E até os cincos pontos calvinista foram formulados para refutar os cinco pontos arminianos. E a TULIP não foi feita pela próprio calvino e sim pelos seus seguidores.
Em segundo creio que o homem é totalmente depravado, porém o Espírito Santo o convence do pecado, abrindo os seus olhos, porém como o homem é um ser racional, ele pode permitir esta ação em seu coração ou não. ( Não por força, nem por violência, mas pelo meu Espírito). O crédito de toda salvação pertence a Deus, pois foi Ele que morreu por nós, é Ele que nos convence, é a sua palavra que nos santifica, nós não podemos fazer nada para sermos salvos, somente para ir para o inferno, que é não permitindo a ação de Deus em nossa vida. Sei que você vai dizer que prefere aceitar que o Espírito triunfe em tudo, digo que Ele já triunfou sobre tudo, porém Deus não força ninguém a salvação. Nós somos responsáveis em não aceitar a salvação que Ele proporciou a TODOS.
Em terceiro lugar a bíblia diz que Deus amou o mundo e não somente os eleitos, se Jesus morreu somente pelos eleitos, o amor de Deus é limitado aos eleitos. O proble ma é que o cavinisto eleva a soberania e poe a parte o amor. Não posso elevar um atributo e esquecer de outro, prefiro crer que todos os atributos de Deus estão em harmonia, pois como pode um Deus de amor escolher somente alguns para serem salvos, sem ao menos os que estão indo terem uma oprtunidade também. Porém creio que todos tem a oportunidade de serem salvos, aqueles que não o são, não são porque "não querem vir a Cristo para receber vida".
Senão Jesus não teria dito: Vinde a mim TODOS vós que estão fracos e sobre carregados.
E outra: Pregai a toda criatura, quem CRER e for batizado será salvo, quem não crer será condenado.
Só posso crer, raciocionando sobre o assunto, sou um ser inteligente e não um robo programado para a salvação.
Assim sendo e Deus me feito assim, a soberania de Deus permanece intacta, pois o que o homem faz seguindo seu livre arbítrio é vontade permissiva de Deus. Porém o que é vontade decretiva e absoluta de Deus ninguém pode impedir! E seu amor pemanece intacto, pois Ele amou tdos, porém muitos não querem entrar pela porta estreita que conduz ao céu, mas pela sua esclha, preferem a porta larga.
Um abraço meu amigo!
Prezado irmão...
Sobre a depravação total (no teu caso, ainda acho uma depravação parcial) do homem e sobre vontade humana: Não vou me alongar tanto, pq já debatemos muito sobre isso (em tantos debates e réplicas e tréplicas).
O que vejo é:
- Para nós: o homem é totalmente depravado, o Espirito faz o novo nascimento, e ele aceita Deus.
- Para vocês: o homem é depravado (mas pode escolher o bem), o Espírito ensina o homem, mas o homem decide se quer ou não nascer de novo.
Poderia perguntar: O que você fez para causar o seu próprio nascimento?
Pois bem, deixando isso de lado. Vamos a seguintes questões: amor de Deus e eleição...
Sobre eleição cito:
Em Esdras 1.1-5, houve um chamado geral, mas lemos que só foram "todos aqueles cujo espírito Deus despertou"
E, também:
"Digo, pois: Porventura rejeitou Deus o seu povo? De modo nenhum; porque também eu sou israelita, da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim.
Deus não rejeitou o seu povo, que antes conheceu. Ou não sabeis o que a Escritura diz de Elias, como fala a Deus contra Israel, dizendo:
Senhor, mataram os teus profetas, e derribaram os teus altares; e só eu fiquei, e buscam a minha alma?
Mas que lhe diz a resposta divina? Reservei para mim sete mil homens, que não dobraram os joelhos a Baal.
Assim, pois, também agora neste tempo ficou um remanescente, segundo a eleição da graça.
Mas se é por graça, já não é pelas obras; de outra maneira, a graça já não é graça. Se, porém, é pelas obras, já não é mais graça; de outra maneira a obra já não é obra.
Pois quê? O que Israel buscava não o alcançou; mas os eleitos o alcançaram, e os outros foram endurecidos.
Como está escrito: Deus lhes deu espírito de profundo sono, olhos para não verem, e ouvidos para não ouvirem, até ao dia de hoje." (Romanos 11.1-8)
Vc diz "a bíblia diz que Deus amou o mundo e não somente os eleitos, se Jesus morreu somente pelos eleitos, o amor de Deus é limitado aos eleitos"
Primeiramente, devo lembrar-te que as palavras "mundo" e "todos" tem vários significados nas Escrituras: deixo o link que explica melhor http://www.monergismo.com/textos/politica/biblia-mundo_DeMar.pdf
O amor de Deus é limitado aos eleitos, isso mesmo!
Antes de mais nada devo enfatizar que Deus é Perfeito em todos os seus atributos (Santidade, Justiça, Amor, etc...) e que não há nenhum mal Nele.
Primeiramente, todos os homens são maus.
Deus age com amor predestinando a ir a Cristo (lembrando que não a nada de bom neles, mas por Sua Soberana Vontade). Eles são eleitos "antes da fundação do mundo", por isso o texto diz "E aos que predestinou a estes também chamou" (Romanos 8.30)
Mas, antes que você diga que houve apenas uma previsão de fé, em que consistiu a eleição antes da fundação do mundo, cito:
"“Ora”, pode dizer alguém, “Ele previu que você teria fé e, portanto, ele o amou.” O que foi que ele previu acerca da minha fé? Será que ele previu que eu conseguiria aquela fé através de mim mesmo e que eu creria nele a partir de mim mesmo? Não, Cristo não previu isso, uma vez que nenhum cristão irá afirmar jamais que a fé surgiu de si mesmo sem o dom e a obra do Espírito Santo" (CH Spurgeon)
Será que não temos que admitir que Deus empregou todos os meios e conduzissem os eleitos para ouvirem o Evangelho e transformados pelo Espirito, pudessem crer no Redentor?
Pois bem, e os não-eleitos?
Voltamos ao tempo...
- Deus era com Noé e Deus estava irado com os impios. Ele amou eles? Não foram todos mortos no dilúvio?
- Deus era com Israel. Em busca da terra prometida, Deus provia todos os recursos para a caminhada; ele tratou de mesma maneira com outros povos? E pq Deus não deu a Lei para outros povos? E quando Israel guerreava, Deus amava os outros povos? Eu poderia fazer uma lista de povos que Israel massacrou...
- Deus amou Esaú? (Romanos 9.13)
- E o inferno? Deus ama quem está lá?
Pois bem..
Nisso nota-se que a Expiação é LIMITADA.
Ora, pense: todo homem merece ser condenado, certo?
Se Cristo morreu por todos (todas as pessoas), ele levou sobre si, a ira de Deus por eles (na cruz). Então, não existiria inferno. Porque a dívida deles já estaria pagas.
Mas, se Cristo morreu pelos eleitos somente. A condenação que estes deveriam sofrer foram pagas na cruz. A condenação dos não-eleitos é o inferno.
Eu não posso supor que Deus é Justiça, ao pensar que Cristo (O Fiador) levou sobre si a dívida do devedor (na cruz), e mais tarde o devedor deva fazer o pagamento da dívida já abatida.
Acho que é isso...
Boa Noite!
Soli Deo Gloria!
Em primeiro ligar amado, vc se equivocou em dizer que o amor de Deus é limitado, pois não é.
Outra coisa, os povos antigamente era outra história, Deus escolheu Israel para se manifestar aos povos, tanto que Israel não cumpriu seu chamado. Outra Jesus morreu por todos, mas a salvação é pela fé n'Ele e em sua obra.
"Todos quanto o receberam, deu-lhes o poder de se chamarem filhos de Deus aos que creram no Seu nome" Jo 1:12
A salvação nunca será por obras, mas o justo pela sua fé viverá, pois o próprio Jesus sempre disse: "Vai a TUA fé te salvou", logo a obra da salvação está em Deus, quem convence o pecador é Deus, quem escolheu o pecador foi Deus, mas sua escolha não foi aleatória, Deus que sabe de tudo antes mesmo de acontecer já escolheu quem será salvo, e sabe quem são? Aqueles que por livre escolha seguirão a Jesus até o fim de suas vidas.
Amado seus comentários não são para mim, já falei que não sou arminiano de carteirinha. Creio na soberania Divina que não anula a responsabilidade do homem, creio nos eleitos que foram eleitos pela pré ciência de Deus.
Creio que toda a salvação pertence a Deus e somos salvos pela Sua graça, que foi demonstrada na cruz. Porque amor maior do que esse? De dar a vida pelos seus irmãos. A cruz é a manidestação da graça de Deus.
Agora, como o autor de Hebreus diz: Não podemos nos privar da graça de Deus! Ou: "Ai de nós se não atentarmos para esta tão grande salvação". Se o autor diz: "Ai de nós SE não atentarmos". O que lhe sugere isto? Senão uma pessoa que tem a possibilidade de não atentar. Nosso problema maior é o fato de você, amado, não aceitar que uma pessoa se prive da graça de Deus, quando a bíblia nos diz que há a possibilidade de ela se privar. E não somente isto, mas quantos que receberam a palavra, vimos uma mudança radical, vimos o novo nascimento na vida de pessoas, pelos frutos que elas produziram e hoje não estão mais no caminho. Talvez você diga, mas se elas foram eleitas irão voltar. Mas perai, a bíblia diz que fomos predestinados para ser conforme Seu filho Jesus, eu não posso crer que uma pessoa que conhece a palavra e hoje está vivendo uma vida depravada esteja sendo conforme a imagem de Jesus. Logo só é eleito aquele que permanecer até o fim.
Porque nós fomos salvos na cruz, estamos sendo salvos a cada dia e seremos salvos no arrebatamento. Tenho dito!
"Portanto agora, nenhuma condenação há...(para quem??) PARA AQUELES QUE NÃO ANDAM SEGUNDO A CARNE, MAS SEGUNDO O ESPÍRITO. Rm 8:1
Um abraço meu amigo!!
caro colega...
Ainda creio que o amor de Deus é sem limites pelos eleitos, e limitado a eles somente.
Sobre Israel e Igreja, eu ainda não tenho muito conhecimento (faz uns 5 meses que sou calvinista), eu dei uma olhada por cima sobre esse esquema (vi alguma coisa de dispensacionalismo). O doutrina calvinista é que Israel era a Igreja do AT.
Outras coisas ainda não sei responder: se me perguntar as doutrinas escatologicas (amilenialismo, pos-milenianismo, etc...) eu não sei te responder (na verdade, só sei que não acredito no pré-tribulacionismo)
Ainda não aceito a doutrina do livre-arbitrio, porque até a fé é obra de Deus (Efésios 2.8). É como eu expliquei: primeiro deve nascer (obra do Espirito Santo) e depois pode andar em direção a Deus. Sem isso é um morto..
Sobre a Perseverança dos Santos digo:
- A pessoa regenerada (isto é, "nascida de novo") ainda pode pecar [Romanos 7 fala sobre isso - esse capítulo é importante, pq todos os primeiros reformadores atestam que Paulo estava descrevendo o que era ele próprio; e Arminio foi o primeiro a dizer que não, que o texto estava falando da narrativa de Paulo, antes da conversão].
- Se for aparentemente regenerado e não de fato. Segue-se que "Saíram dentre nós, mas não eram dos nossos; porque, se fossem dos nossos, teriam permanecido conosco; mas todos eles saíram para que se manifestasse que não são dos nossos" (1João 2.19)
- Se eram regenerados de fato: um dia voltarão. Não pecarão em tal medida que se afastarão totalmente de Deus.
- Ou seja, a pessoa é regenerada ou não é. Não existe esse negócio de "escrever e apagar o nome do Livro da Vida até a última decisão".
Sobre isso segue um pequeno texto de Spurgeon:
Quero repetir aquelas palavras: “Para que nunca se apartem de mim”. Se houvesse apenas esse texto na Bíblia a respeito do assunto, bastaria para comprovar a perseverança final dos santos: “Para que NUNCA SE APARTEM de mim”. A promessa não é cumprida por meio de alterar o efeito da apostasia. Se eles se apartassem de Deus, isto seria fatal. Suponhamos que um filho de Deus se afastasse totalmente de Deus, e perdesse totalmente a vida de Deus: o que seria dele então? Seria salvo da mesma forma? Respondo: sua salvação se acha no fato de que ele nunca perderá totalmente a vida de Deus. Por que devemos perguntar o que aconteceria num caso que nunca poderá ocorrer? Mas se devemos supor tal coisa, não hesitaremos em dizer que se o crente fosse totalmente separado de Cristo, teria, sem dúvida, que perecer eternamente. Se alguém não permanece em Cristo, é lançado fora como um sarmento, e secará. Se o Espírito Santo realmente regenerou uma alma, porém aquela regeneração não a salvar da apostasia total, o que mais poderá ser feito? Existe o “nascer de novo”; mas não existe o nascer e renascer várias vezes. A regeneração é de uma vez por todas: não pode ser repetida. As Escrituras não contêm nenhuma palavra ou indicação nesse sentido. Se os homens foram lavados no sangue de Jesus, e renovados pelo Espírito Santo, e esse processo sagrado fracassou, então não sobra outra alternativa.
Que ninguém diga, portanto: “Embora volte para meus velhos pecados, e cesse de orar, de me arrepender, ou de crer, ou de ter algo da vida de Deus em mim, ainda assim serei salvo porque tempo houve quando eu era crente”. Não, não, falador profano; o texto não diz: “Serão salvos embora se apartem de mim” ele diz “para que nunca se apartem de mim”, que é assunto bem diferente. Ai daqueles que se apartam do Deus vivo!
Essa perseverança dos santos não entra, tampouco, mediante a remoção da tentação. Podem ser tentados; no entanto nunca serão vencidos. Embora pequem em certa medida, não pecarão de tal maneira que se apartarão de Deus. Ainda se apegarão a Ele, e viverão em Cristo mediante a habitação neles do Espírito Santo.
Como pois são preservados ? Ora, não conforme alguns dizem falsamente, como se pregássemos “que o homem convertido pode viver como quiser”. Nunca dissemos isso; nunca sequer pensamos assim. O homem convertido não pode viver como quer; ou melhor, é tão transformado pelo Espírito Santo, que se pudesse viver como quer, nunca pecaria, mas viveria uma vida absolutamente perfeita.
Alguns pregam uma doutrina que tem uma porta bem larga, porém é só porta, e quem entra por ela, não recebe nada; não está mais seguro do que quando estava fora. As ovelhas não se apressam para entrar onde não há pastagem. Alguns têm pensado que esta doutrina é estreita, embora eu tenha certeza de que não é; contudo, se uma porta parecer estreita, e se há algo que valha a pensa ser recebido por quem entrar, muitos procurarão a admissão. “Oh”, diz alguém, “se a salvação é uma coisa permanente, se essa regeneração importa numa mudança da natureza de tal tipo que nunca poderá ser desfeita, quero tê-la. Se a salvação é meramente um artigo banhado a prata, que perderá seu brilho, não a quero; todavia se é prata de lei maciça, desejo recebê-la”.
Muitas pessoas têm crido em Deus para salvá-las, mas só por algum tempo; enquanto são fiéis, ou enquanto são sinceros. Amados, creiam em Deus para Ele mantê-los fiéis e sinceros durante toda a sua vida: comprem uma passagem até o ponto final. Obtenham um salvação que cubra todos os riscos.
Aqueles que não pode guardar vocês para sempre, não poderá guardá-los por um dia sequer. Se o poder da regeneração não perdurar por toda a vida, talvez nem dure uma hora. A fé na aliança eterna agita o sangue do meu coração, enche-me de confiança, inspira-me de entusiasmo. Nunca posso abrir mão daquilo que o Senhor tem dito: “Farei com eles aliança eterna segundo a qual não deixarei de lhes fazer o bem; e porei o meu temor no seu coração, para que nunca se apartem de mim” (Jeremias 32:40).
Sola Gratia!
Então fazemos assim, vou para o mundão aproveitar o pecado, porque se sou eleito realmente por Deus, Ele não permitirá que eu me afaste totalmente d'Ele,e no final de minha vida Ele me trará de volta e serei salvo. Porque faço parte da eleição aleatória de Deus!
Você escolhe esta: “Farei com eles aliança eterna segundo a qual não deixarei de lhes fazer o bem; e porei o meu temor no seu coração, para que nunca se apartem de mim” (Jeremias 32:40).
EU ESCOLHO: AQUELE QUE PERMANECER ATÉ O FIM SERÁ SALVO! DITA POR JESUS!
abraço
Caro colega...
Onde vc diz: "vou para o mundão aproveitar o pecado, porque se sou eleito realmente por Deus, Ele não permitirá que eu me afaste totalmente d'Ele,e no final de minha vida Ele me trará de volta e serei salvo"
Eu digo que também pensava assim sobre o calvinismo, antigamente, quando eu achava tudo isso loucura. Mas hoje, essa doutrina da Eleição (tão odiada por muitos) só faz meus olhos transbordarem em lágrimas de gratidão!
Mas, excluindo-me da questão: o que posso falar do caráter de Calvino, Whitefield, Spurgeon e dos puritanos? (Que em diversas épocas defenderam essa doutrina)
Acho estranho esse "vc escolhe" e "eu escolho". Ora, não devemos fazer oposição de versículos somente por responder, pois toda a Escritura é somente uma. Quem sabe chegamos a dizer como Pedro sobre Paulo: "Como faz também em todas as suas epístolas, nelas falando acerca destas coisas, mas quais há pontos difíceis de entender..." (2 Pedro 3.16a).
Sobre o versículo que você mandou, o contexto dele parece que fala muito mais de "salvação da morte" (salvação física) do que "salvação eterna" (salvação espiritual). Mas qual seje o contexto, se está escrito, é isso que acontece mesmo.
Mas, o que seria o perseverar?
Seria nunca pecar (cair)? (mas, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo (1 João 2.1)
Seria nunca deixar os caminhos do Senhor? Pedro não negou Jesus três vezes? e Sansão? Os dois retornaram ou não?
Creio que se Deus já sabe tudo de antemão, pq ele iria fazer a obra da regeneração (novo nascimento) se o tal não perseverasse? Se tal obra não valesse nada, pq fazer?
Pode ser que o tal regenerado caia não sei quantas vezes (vc não lembra do tanto se prega sobre a parabola do filho pródigo e do tanto que se faz o tal "Volta pra Casa"), mas um dia Deus colocará de pé novamente, e apartir daí este perseverá.
Eu não tenho uma fé imensa em mim, mas em Deus somente. Se ele me deixar só (sem seu Espirito), eu não creio que resistiria por algum tempo. Então, eu me apego nessa doutrina de esperança (preserverança final dos santos).
Cito:
ROMANOS 8
28 E sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.
29 Porque os que dantes conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos;
30 e aos que predestinou, a estes também chamou; e aos que chamou, a estes também justificou; e aos que justificou, a estes também glorificou.
O que posso dizer que Tudo é pela Graça SEMPRE(desde o principio até o fim)
Se foi justificado por Deus, então também vai ser glorificado (passando pela etapa de santificação, também - como no versículo 30 citado)
é isso aí
ótima noite
Sola Gratia!
Amém amado, agradeço seus comentários. Respeito muito e o agradeço muito mais, pois tem nos enriquecido com suas palavras!
Tenho a cada dia lido e ouvido mensagens reformadas, e descobri que meus pensamentos são um pouco reformados, pois:
*Creio que o homem por si só não pode se achegar a Deus.
*Creio que o homem é escolhido antes da fundação do mundo. Mas esta escolha se dá no fato de Deus pela Sua onisciencia.
Mas não posso deixar de olhar para versíulos como "Chegai-vos a Deus e Ele se achegará a vós", concluindo que o homem tem que responder ao chamado divino, por ser um ser racional, na maioria das vezes ele se entrega, mas muitas vezes recebe o chamado e não se entrega a Deus. "Quem quiser me seguir", "Eis que estou a porta e bato, quem quiser abrir", Todos quanto o RECEBERAM, deu-lhes direito..."
Um abraço meu amigo, estou ouvindo mensagens de Spurgeon narrdas por Josemar Bessa, muito bom!
Amado em Cristo
Acho que não vou mais incomodá-lo nesse tópico.
Mando essa mensagem abaixo do qual não me canso de ver (o canal SpurgeonTv no Youtube tbm é do Pr. Josemar Bessa - ele tbm tem o site dele com vários textos e mensagens)
http://www.youtube.com/watch?v=zFoJIzBqKLU
Abraço!
Sola Gratia!
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