Simplesmente como Jesus

Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens. Porque já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração.
2 Coríntios 3:2-4


Paulo nos identifica como cartas de Cristo. Não fechadas, para que ninguém saiba seu conteúdo, mas aberta e lida por todos.

Moisés recebeu de Deus as tábuas de pedra (Êxodo 31) onde os mandamentos eram uma aliança de Deus com o seu povo. Com a morte de Cristo e Seu sangue derramado, a nova aliança foi estabelecida para mudar o rumo da história da humanidade (Mateus 26.28).

Deus falou que transformaria nossos corações de pedra em corações de carne (Ezequiel 36.26), para que a marca de Cristo pudesse estar em nós.

Para a ministração do Espírito Santo de Deus.

E onde pecávamos, não pecamos mais.

E nas reservas e áreas restritas de nossos corações, brilha a verdadeira libertação.

E quanto mais diminuímos, Ele cresce.

E quanto mais entregamos nossas vidas, somos cheios da Vida abundante de Deus.

Nos esvaziando de nós mesmos, para que sejamos cheios dEle.

Para que pudéssemos andar por aqui como Ele andou.

Sem pretensões materiais, mas prosseguindo para o alvo (Filipenses 3.14), buscando o Reino de Deus e a Sua justiça (Lucas 12.31).

Simplesmente como Jesus.

Ele nos deixou um evangelho simples, mas não de facilidades.

Jesus disse que haveria dificuldades...

A porta seria estreita (Mateus 7.13)

As aflições seriam presentes (João 16.33).

Cada um carregaria sua cruz (Lucas 9.23).

Mas estaríamos em ótima companhia, não órfãos, mas acompanhados da doce presença do Seu Santo Espírito.

Não há relativismo, há uma só verdade e o que procede disso é do maligno (Mateus 5.37)

É ser luz, porque somos filhos da Luz (João 8.12)

Será produzir frutos, independente da estação (João 15.16), porque a fonte que há  em nós jorra para a vida eterna.

É fazermos a diferença em um mundo que deseja padronizar a todos.

Nunca seremos iguais, não somos deste mundo (João 17.16).

Estamos aqui com o propósito de levar o amor de Deus a todas as pessoas (I Pedro 2.9).

Deus não chamou alguns, Ele comissionou a todos que foram alcançados a fazer discípulos (Marcos 16.15).

Para que possamos ser verdadeiramente uma carta aberta, lida por todos os homens...

Por onde passarmos sejamos o aroma de Cristo (2 Coríntios 2.15).

E transbordemos em amor, por Aquele que não nos condenou, mas só soube nos amar (I Tessalonicenses 3.12)

Priscila dos Santos