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Cabe à Igreja barrar a revolução homossexual, diz Julio Severo em entrevista


Em entrevista exclusiva o blogueiro conta que porque é tão odiado por ativistas gays e o que ele pensa sobre a relação política e igreja

Alvo constante de denúncias contra suas postagens em defesa da família, o blogueiro Julio Severo explica em uma entrevista para o Gospel Prime porque suas palavras incomodam tanta gente e também fala abertamente sobre seu posicionamento em relação aos projetos contra a “homofobia” e sobre as perseguições que tem sofrido por parte dos ativistas gays.

“O que pode barrar essa revolução homossexual são as igrejas cristãs”, diz ele que ainda explica: “Se as igrejas do Brasil fracassarem, seu povo ficará escravizado, à mercê dos caprichos da ideologia gayzista.”
Aproveitamos a oportunidade para saber o que o Julio Severo pensa sobre a  política brasileira, sobre o rumo que a Igreja do Brasil está tomando e também o que ele pensa sobre essa relação entre igreja e política.
“É errado usar o púlpito das igrejas para promover políticos em troca de favores políticos. É igualmente errado e imoral usar o Evangelho de Jesus Cristo para apoiar partidos e políticos que roubam em nome da caridade”, diz o blogueiro cristão.

Gospel Prime: Você declara que tem um chamado para denunciar as fraudes e mentiras do esquerdismo evangélico. O que você define como esquerdismo evangélico e como tentar barrá-lo?

Julio Severo: Combato toda ideologia e sistema que pretende usurpar o lugar de Deus, da família e da igreja. E de longe quem mais quer fazer isso é o estatismo socialista, isto é, o Estado socialista exige ser o centro de tudo na vida das pessoas. Com o socialismo, o Estado perdeu seu caráter fundamental de ser apenas representante do seu povo para ser deus do seu povo. De forma geral, a ideologia socialista — com todas as suas variantes, em maior ou menor grau — coloca o Estado nesse papel central de falso deus.
Esse tipo de Estado exige a supremacia e o controle absoluto sobre as crianças nas áreas de educação e saúde. Exige interferências em muitas áreas que não lhe competem, como família, igreja e caridade.
Com a desculpa de fazer caridade para todos, esse Estado assume controle da educação e saúde e importantes áreas pertencentes a Deus, às famílias e às igrejas, tirando da população muitos de seus recursos através de impostos abusivos, que escoam em grande parte para o bolso dos corruptos. No fim, terminamos controlados, doutrinados e com os bolsos vazios.

O esquerdismo é uma ideologia que vem de Karl Marx, um homem de raízes judaicas que se converteu ao protestantismo. Mas sob a influência de um professor satanista na universidade, ele se converteu ao satanismo, que o inspirou em ideias socialistas.

Defino o esquerdismo evangélico como a tentativa de usar o Evangelho e as igrejas para promover ou impor um Estado assistencialista na sociedade. Essencialmente, o esquerdismo evangélico está a serviço da ideologia marxista, deixando o Evangelho apenas como assessório, fomentando ideias como a Teologia da Missão Integral, que Ariovaldo Ramos define como “uma variante protestante da Teologia da Libertação”. Adeptos da Teologia da Libertação, juntamente com a CNBB, foram instrumentais na fundação e manutenção do PT. Do lado evangélico, os adeptos da Teologia da Missão Integral trabalharam em comunhão com os objetivos da CNBB e da Teologia da Libertação. Ariovaldo Ramos, que assinou manifestos políticos pró-Lula e pró-Dilma em épocas de eleição, viajou a Venezuela para dar apoio ao ditador socialista Hugo Chavez, por suas políticas supostamente voltadas aos pobres.

Para barrar o crescimento socialista entre os evangélicos é preciso conscientizar que a assistência aos pobres, conforme pregada e praticada por Jesus, deve sempre ser um ato voluntário, sem a coerção do Estado, que não tem chamado nenhum para ser assistencialista. Sua única função é trazer ordem, punir os criminosos e elogiar os bons. Aos cidadãos fica a liberdade e responsabilidade de praticar caridade, sem nenhuma coerção através de impostos abusivos. Meu artigo sobre a Teologia da Missão Integral explica em detalhes a diferença entre caridade voluntária e coerção estatal no tão chamado assistencialismo aos pobres.

Os principais líderes religiosos, ou pelo menos os mais conhecidos, já foram alvos de denúncias criminais (lavagem de dinheiro, estelionato, etc) e outros, além disso, ainda aparecem com teologias bastante criticadas como é o caso das igrejas que pregam a Teologia da Prosperidade. Como você avalia esse caminho que a Igreja brasileira tem tomado?

Penso que as igrejas da Teologia da Prosperidade não agem bem ao instigar seus membros a ofertarem excessivamente, muitas vezes como um requisito para receber bênçãos. Já a questão da lavagem de dinheiro envolve vários problemas. Essas igrejas arrecadam muito dinheiro e sabem que o governo é abusivo na cobrança de impostos. (Veja que Tiradentes se revoltou contra o governo português que cobrava o “quinto”, 20% da renda. Contudo, hoje o governo brasileiro cobra de nós uma quantia exorbitante de quase 40%!) O caminho certo seria essas igrejas não pedirem ofertas de forma exagerada e também protestarem contra a ganância do governo, que em termos bíblicos está cometendo o pecado do “roubo”, ao quebrar um dos Dez Mandamentos. Contudo, em vez de fazerem esse protesto, essas igrejas se alinharam ao esquerdismo oriundo de focos esquerdistas pioneiros em igrejas históricas como a presbiteriana, luterana e batista. Hoje, as igrejas da Teologia da Prosperidade se aliam descaradamente às igrejas da Teologia da Missão Integral para promover políticos socialistas. Eu penso que as igrejas da Teologia da Prosperidade deveriam continuar frisando a importância do dízimo, sem se aproveitar das ofertas para enriquecimento pessoal dos pastores.

Não sou contra os pastores da Teologia da Prosperidade, contanto que o enriquecimento deles venha diretamente de Deus, não das ofertas de ovelhas ludibriadas. As igrejas da Teologia da Prosperidade também deveriam renunciar ao esquerdismo que abraçaram das igrejas históricas e deveriam pregar publicamente contra os roubos que o Estado comete em nome dos impostos.

Por outro lado, vemos uma apostasia disfarçada de “apologética”, onde indivíduos desprovidos de honestidade atacam os adeptos da Teologia da Prosperidade, mas abraçam os adeptos da Teologia da Missão Integral e abraçam outros indivíduos desprovidos de moral. Esses indivíduos, alguns dos quais chegam a se alinhar a bruxos e às campanhas do governo, ousam se classificar como paladinos da doutrina pura. Eles são totalmente contra a Teologia da Prosperidade, mas sempre se unem aos seus adeptos para apoiar políticos de linha esquerdista. Veja o caso de Guilherminho Cunha, da Igreja Presbiteriana do Brasil, que se uniu ao Bispo Macedo para apoiar Lula em 2002. Em 1994, em seu programa de TV, Caio Fábio, que na época representava a Igreja Presbiteriana do Brasil, apresentou Lula aos evangélicos como forma de “estimular” os evangélicos a se aproximar de Lula e do PT. Funcionou. Antes da ação de Caio Fábio, que sempre se opôs à Teologia da Prosperidade (mas já era adepto da Teologia da Missão Integral), as igrejas, principalmente as pentecostais e neopentecostais, viam Lula, o PT e o socialismo como produtos do inferno.

Desgraçadamente, Caio Fábio mudou a visão deles, fazendo com que todos eles deitassem na cama de adultério político e espiritual do socialismo brasileiro que estava sendo oferecido com Lula e o PT.
É roubo induzir, ainda que sem força física, pessoas da igreja a dar dinheiro na igreja em troca de bênçãos. Os que ensinam que podemos barganhar as bênçãos de Deus terão de prestar contas a Ele.
Os adeptos Teologia da Missão Integral denunciam muito os pastores da Teologia da Prosperidade, mas apoiam sistemas e leis que forçam as pessoas a pagar, com o dinheiro de seu próprio bolso, as perversas políticas assistencialistas do Estado socialista. Caridade é voluntária, nunca forçada. Portanto, os adeptos Teologia da Missão Integral também terão de prestar contas a Deus por promoverem roubos estatais com o pretexto de caridade.

Em vez de se preocuparem com o espírito e a fome espiritual das pessoas, tanto a Teologia da Missão Integral quanto a Teologia da Prosperidade miram o bolso de suas vítimas.
João 6 ensina que Jesus veio matar a fome espiritual das pessoas. Ele não veio interessado no bolso de ninguém, seja para ajudar supostas políticas de caridade do Estado, seja para barganhar dinheiro das pessoas por bênçãos terrenas.


No Brasil é nitidamente visto que os líderes religiosos “vendem” seus rebanhos para políticos oferecendo o púlpito das igrejas para campanhas políticas. Como você encara essa relação igreja e política?

A Bíblia é muito clara que, para alcançarmos o suprimento de todas as necessidades, precisamos buscar o Governo de Deus acima de todas as coisas: “Buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” (Mateus 6:33 ACF)

Já temos um Governo poderoso para nos suprir, de modo que demonstraria infidelidade usar as igrejas para dar apoio a determinado político ou partido em troca de favores políticos. Até mesmo os políticos evangélicos não deveriam trabalhar para alcançar mais repasses de verbas para suas igrejas, pois a prioridade absoluta das verbas públicas é a manutenção da ordem social e da força policial de repressão ao crime e da força judicial de punição ao crime. O que eles deveriam fazer é trabalhar para que o governo cesse suas práticas abusivas e criminosas de aumento de impostos, que deixam as pessoas e as igrejas com menos recursos para investirem em si e suas necessidades. Se Tiradentes, que não lutou com motivações cristãs, acertou em cheio quando se inconformou com uma taxa de impostos de 20%, os políticos cristãos deveriam se inconformar e lutar muito mais. Eles não deveriam descansar até o governo abaixar a taxa de impostos para 10% ou menos. Sem isso, sempre teremos uma sociedade escrava e um Estado autoritário.

Por outro lado, a esquerda evangélica não tem a mínima vergonha de vender de promover, em época de eleição, políticos que trazem o rótulo de “caridade” e assistencialismo aos pobres. E caridade aqui é no sentido puramente estatal, onde o ato voluntário é sacrificado e eliminado em favor de uma caridade forçada a custa dos impostos de quem trabalha e tem família para sustentar. E as imensas riquezas obtidas em nome desse assistencialismo estatal escoam para fazer “caridade” também para grupos gays, grupos pró-aborto, políticos corruptos, etc.

É errado usar o púlpito das igrejas para promover políticos em troca de favores políticos. É igualmente errado e imoral usar o Evangelho de Jesus Cristo para apoiar partidos e políticos que roubam em nome da caridade. Ariovaldo Ramos, o maior defensor da Teologia da Missão Integral, fez exatamente isso nas eleições presidenciais passadas: assinou e promoveu manifestos a favor do PT, que é a favor do aborto e da agenda gay

No dois casos, não há o espírito do Evangelho.

Em falar em igreja e política, como você avalia o trabalho da Frente Parlamentar Evangélica?

Com todas as suas fraquezas, a Frente Parlamentar Evangélica (FPE) é a maior força contra a avalanche de políticas de sodomia e aborto, apesar de que importantes líderes dessa bancada não abrem mão do apoio ao próprio governo petista que está majoritariamente por trás dessa avalanche. A liderança e membros da Frente Parlamentar Evangélica precisam da compreensão de que, quer sejam políticos ou simples cidadãos, como cristãos somos cidadãos de outro Governo: o Reino de Deus. Eles deveriam, acima de tudo, trabalhar para expandir esse Governo supremo, que não falha. Trabalhar para expandir, a qualquer custo, o governo deste mundo pode trazer problemas sérios, já que estamos vendo o governo brasileiro profundamente manobrado pela ideologia esquerdista, que o usa para tentar impor sobre a sociedade brasileira valores de aborto, homossexualismo e outras perversões. Aqueles que trabalham no governo deste mundo com fidelidade total ao Governo de Deus não serão confundidos nem envergonhados.
Mas se a FPE continuar lutando contra o aborto e algumas questões da agenda gay, e ao mesmo tempo se aliando ao governo, é certeza de que a FPE receberá alguns elogios do governo. É igualmente certeza de que haverá reprovação divina para esse adultério político e espiritual.

E no caso do kit anti-homofobia que foi barrado pela presidente Dilma depois de ser pressionada pelos parlamentares cristãos?

O kit anti-“homofobia” nada mais era do que o kit da propaganda do sexo homossexual para crianças de escola. A pressão da população e da bancada cristã moveu Dilma a barrá-lo, mas eis que agora vem o kit gay 2…

A homofobia é outro tema que tem sido muito discutido na mídia, colocando evangélicos e homossexuais em choque, causando inúmeras discussões e processos. Qual seria a melhor forma da Igreja lidar com esse tema?

A palavra “homofobia” é um termo politica e ideologicamente carregado. De maneira geral, os ativistas homossexuais e seus simpatizantes o interpretam como “agressões e assassinatos de homossexuais”. Mas então, um padre ou pastor que prega contra a prática homossexual se torna alvo do rótulo “homofóbico”, numa tentativa suja de intimidar os cristãos e transformar a denúncia cristã contra o pecado em conduta equivalente ao comportamento dos que agridem e matam homossexuais. Mas a origem da maioria das agressões aos homossexuais são as brigas com seus parceiros e clientes sexuais. No famoso caso da Av. Paulista, uma homossexual foi agredido de madrugada. Sou paulistano e sei muito bem que qualquer pessoa que ouse sair de madrugada em São Paulo arrisca ser assassinada. Aliás, a amiga de um amigo meu foi estuprada de dia na Av. Paulista mais de vinte anos atrás, mas seu caso nunca ganhou repercussão. Contudo, o caso do homossexual de madrugada, horário em que muitíssimos homossexuais fazem ponto de prostituição, recebeu amplíssima cobertura da mídia.

Então, fica claro que está havendo uma manipulação nos meios de comunicação. Essa manipulação favorece grandemente a expansão da agenda gay.

A posição da igreja é estar aberta para os pecadores, mas os cidadãos cristãos não podem de forma alguma se omitir, pois em nome do combate à “homofobia” o Estado ideologicamente sequestrado está mais do que disposto a nos forçar a participar dessa revolução homossexual, tomando a força nosso dinheiro mediante políticas absurdas de impostos para entregar aos pés de ativistas que estão usando os nossos recursos para práticas de orgias e doutrinação homossexual de crianças nas escolas, entre muitas outras barbaridades.
Se uma lei anti-“homofobia” for aprovada, as igrejas e seus membros correrão riscos se criticarem a homossexualidade ou citarem versículos da Bíblia. Mesmo sem nenhuma lei anti-“homofobia” no Brasil, outdoors bíblicos citando versículos que condenam a sodomia foram removidos à força pelas autoridades de Ribeirão Preto. A própria Marta Suplicy disse que se o PLC 122 for aprovado, os cristãos não terão liberdade de criticar o sexo anal nem mesmo dentro das igrejas.

Portanto, tome cuidado: a palavra “homofobia” é uma armadilha que custará caro para a sociedade.

O senhor aprova as atitudes como a do pastor Silas Malafaia de não se calar diante das afrontas?

Sou 300% a favor da intrepidez do Pr. Silas Malafaia, que não se cala onde muitos estão calados e omissos. Gostaria que os cristãos do Brasil pudessem imitar a coragem desse homem frente às questões do aborto e homossexualismo. Seria anticristão e apostaria não apoiar Malafaia quando ele denuncia o aborto e o homossexualismo, embora nenhum de nós tenha a obrigação de apoiá-lo quando se alinha com políticos corruptos e oportunistas. Mesmo defendendo Malafaia em suas posturas pró-família, não o segui quando ele cometeu a estupidez de apoiar Lula nas duas eleições presidenciais.

Acha possível que os projetos para substituir (ou renomear) a PL 122 sejam aprovados?

Com o PT e outros socialistas no governo, jamais teremos descanso, pois eles estão determinados a avançar os projetos de lei de privilegiação e sacralização da sodomia e a criminalização dos bons costumes.

Há 11 anos você lançava o livro “O Movimento Homossexual”, como é hoje olhar pelos noticiários que os grupos militantes em favor das causas homoafetivas estão recebendo muita atenção por parte do governo brasileiro e da mídia? Você já imaginava que isso aconteceria? Existe algo que possa barrá-lo?

Meu livro já alertava sobre a obsessão homossexual que viria a dominar o governo, a mídia e as escolas do Brasil. Foi bem fácil fazer isso, pois, como deixei claro em meu livro, os grupos gays brasileiros são imitadores descarados dos modismos homossexuais dos EUA. Na verdade, se não fosse pelo imperialismo cultural dos EUA, o Brasil e muitas outras nações desconheceriam paradas gays e a obsessão política e legal de impor a sodomia como normal em toda a sociedade.

O que eu “imaginei” no meu livro na época era impensável no Brasil na década de 1990. Hoje, é normal e até quase obrigatório aceitar o homossexualismo.

O que pode barrar essa revolução homossexual são as igrejas cristãs. Veja que antes da guerra de independência dos EUA, houve todo um trabalho de pregação e conscientização de Jonathan Edwards e outros pregadores. Em seguida, veio o Grande Avivamento. Depois, a bem-sucedida guerra de independência dos EUA. Se a igreja tivesse fracassado, os EUA não teriam nascido e seu povo estaria escravizado, com impostos elevadíssimos sendo usados para o mal. É verdade que hoje os EUA vivem essa realidade de escravidão e impostos sendo usados para o mal, mas por quase um século, depois de sua independência, eles acertaram.

Se as igrejas do Brasil fracassarem, seu povo ficará escravizado, à mercê dos caprichos da ideologia gayzista.

Aproveitando, é preciso esclarecer que o termo “homoafetivo” não tem nenhum significado intrinsecamente homossexual, pois pode, com justiça, ser aplicado à amizade entre pai e filho, entre uma mulher e sua amiga, etc. Homoafetivo significa simplesmente “afeição entre iguais”. No caso homossexual, só se deve aplicar “homoerotivismo”, ou até “homo-depravação”.

Hoje você é considerado um dos grandes inimigos dos homossexuais e já foi alvo de inúmeros protestos, chegando a ter sua conta na Paypal cancelada. Como pretende se defender desse tipo de acusação e chantagem por parte dos homossexuais que pressionam as empresas?

Internacionalmente, sou considerado um opositor da agenda gayzista. Os ativistas gays querem impor sobre os que fazem essa oposição a caricatura de “inimigo dos homossexuais”. Não adianta os cristãos dizerem que amam os pecadores, mas não seu pecado. Basta você dizer que quem pratica atos homossexuais não herdará o Reino de Deus, e o rótulo lhe é aplicado sem dó nem piedade: “Você é um odiador de gays!”
As chaves do Reino de Deus pertencem a Deus, e Ele em sua soberania já decidiu que quem não se arrepender de seus atos homossexuais e não aceitar Jesus, não irá para o Reino de Deus.
Deus será agora rotulado como o supremo Odiador?

O único modo de evitar essa caricaturização é favorecendo todas as imposições gayzistas. Evidentemente, Deus que condena o pecado homossexual como abominação e diz que os que praticam essa abominação não herdarão o Reino de Deus é enquadrado, na visão ideológica da militância gayzista, como “inimigo dos homossexuais”. Se o pai da família é assim tratado, que tipo de tratamento seus filhos devem esperar? Mas essas caricaturizações não têm impedido homossexuais de buscarem ajuda de mim para se verem livres de seu comportamento.

A organização homossexual AllOut, que fez pressão para que o PayPal fechasse minha conta, é a mesma organização que está fazendo campanha para que as empresas americanas parem de fazer doações para entidades cristãs de caridade. Um número grande de entidades católicas e evangélicas está sendo alvo dessa campanha, sendo injustamente classificadas como “incitadoras de ódio e violência aos homossexuais”, inclusive Focus on the Family, fundada pelo Dr. James Dobson. Eu sou apenas um dos alvos dessa campanha.

AllOut é um grupo homossexual muito bem financiado. Aliás, os grupos gayzistas contam hoje com acesso privilegiado a inúmeras verbas estatais, sem mencionar dinheiro que lhes chega de poderosas fundações e instituições americanas e europeias. A ONU também os financia. Eu não tenho apoio nem de governos, nem de fundações nem da ONU. Meus apoiadores são humildes leitores do meu blog.

Recentemente seus blogs foram bloqueados pelo Google, você teme que isso possa acontecer outras vezes ou temem que eles sejam cancelados definitivamente?

A primeira vez que meu blog foi bloqueado foi em 2007, durante três dias. Quando um procurador em Brasília telefonou para o Google pedindo explicações sobre o fechamento do meu blog, os advogados do Google disseram que haviam recebido muitas queixas de que meu blog promovia ódio e violência contra os homossexuais. O procurador então respondeu que era leitor assíduo do meu blog e nunca tinha visto nenhum ódio e violência contra os homossexuais nos meus textos. No caso mais recente, eu havia ido ao supermercado com minha família e demoramos. Quando voltei, para minha surpresa, minha conta de Gmail estava inacessível e em seguida recebi chamadas me avisando que meu blog havia sido eliminado. Quando fui verificar, constatei que todos os meus blogs haviam sido eliminados, e a única explicação que recebi do Google foi que eu havia violado seus termos. Mas eu nem precisei me queixar, pois a eliminação que foi feita enquanto eu estava no mercado gerou uma repercussão grande na internet, de modo que quando eu havia chegado do mercado e constatado o problema, vários blogs e sites já estavam espontaneamente denunciando o ocorrido. Não sei em que “violei os termos do Google”, mas em poucas horas o Google restaurou meu blog, sem dar nenhum esclarecimento.

Se o PLC 122 for aprovado, meus blogs poderão ser fechados. Anos atrás, quando o Ministério Público Federal enviou uma comunicação ao Google solicitando o fechamento do meu blog por incitar a “homofobia”, o Google respondeu que só o faria depois de aprovada uma lei explicitamente contra a “homofobia”.

O que você tem a dizer sobre essa perseguição que fazem em relação ao seu trabalho como blogueiro em defesa da família?

Meu blog tem incomodado vários segmentos subversivos, que exigem o avanço de sua agenda radical em detrimento de tudo o mais na sociedade, inclusive a família natural. Meu blog confronta os subversivos da agenda gay e suas campanhas para forçar a sacralização da sodomia na sociedade. Meu blog confronta o socialismo secular, que exige o lugar de Deus, da família e da igreja na vida dos indivíduos e da sociedade. Meu blog confronta a agenda feminista e sua obsessão pró-aborto. Meu blog confronta os cristãos subversivos que usam o Evangelho apenas como assessório para a promoção de ideias socialistas e liberais. Meu blog confronta o controle ditatorial do Estado sobre a educação, mostrando que a educação escolar em casa é um direito natural de toda família. Meu blog confronta indivíduos que, fazendo uso de uma fraudulenta apologética cristã, atacam outros cristãos simplesmente por atacar, enquanto ao mesmo tempo abraçam ideias nitidamente socialistas.

Enfim, meu blog incomoda muita gente.

Incomoda a ABGLT, a maior organização homossexual do Brasil, que enviou queixa ao Ministério Público Federal contra mim e meu blog.

Incomoda a Associação da Parada do Orgulho Gay de São Paulo, que também enviou queixa ao Ministério Público Federal contra mim e meu blog.

Incomoda o Ministério de Segurança Nacional dos EUA, que dois meses atrás foi flagrado fazendo uma visita ao meu blog.

Incomoda grupos gays dos EUA, responsáveis pela pressão ao PayPal para o fechamento da minha conta.
Incomoda jornalistas socialistas seculares, que já me atacaram por minhas posturas conservadoras.

Mas ao mesmo tempo, pelas mensagens de apoio que recebo, glorifico ao Senhor Jesus pelo fato de que muita gente está também sendo abençoada pelos humildes textos do meu blog.

Fonte: Gospel Prime

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