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"Crescimento da igreja evangélica não é avivamento"



População Evangélica no Brasil Atingirá 57,4 milhões em 2011, Não é Avivamento, diz Missionário da SEPAL

Missionário da SEPAL fez a projeção da população evangélica de 57,4 milhões para este ano de 2011 e 109,3 milhões para 2020, e diz que as razões para o grande crescimento não se trata de avivamento.
Luis André Bruneto, um dos pesquisadores da SEPAL, Missão Internacional Servindo aos Pastores e Líderes que realiza estudos teológicos, falou ao The Christian Post sobre as projeções da população evangélica para os próximos anos e as possíveis razões que explicam fenômeno do rápido crescimento da população evangélica no Brasil.

A SEPAL realizou um estudo ano passado, baseado nos dados do Censo do IBGE de 2000 e da pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha em março de 2007, encontrando que em 2020 a população evangélica representará mais de 50% da população brasileira.

“Projetamos uma porcentagem de cerca de 52,2% da população evangélica em 2020, ou seja, aproximadamente 109,3 milhões de evangélicos para uma população de 209,3 milhões,” afirmou Luis.
A projeção baseia-se na taxa de crescimento obtida entre os anos de 1990 e 2000 e na premissa de que a taxa de crescimento dessa religião continue a mesma dos últimos 40 anos.
A confiabilidade dos dados é de 95%, afirmou Luis.
Segundo ele, seguindo essa taxa de crescimento anual de 7,42%,, ele informou que para o ano de 2011, chegaremos a 57,4 milhões de evangélicos.
A revista ÉPOCA também divulgou no ano de 2010 estudos sobre o crescimento da população evangélica, avaliando que os evangélicos influenciariam em todas as esferas da vida brasileira.
Para teólogos e antropólogos ouvidos por ÉPOCA, a população evangélica, a partir do crescimento numérico, contribuirá para a diminuição no consumo do álcool, o aumento da escolaridade e a diminuição no número de lares desfeitos.

Na opinião do pesquisador da SEPAL, o fenômeno do grande crescimento não se trata de avivamento. Ele acredita que o avivamento se reflete, “na conversão em massa das pessoas, mas também em profundas mudanças no pensamento da sociedade, direcionada pela influência dos cristãos redimidos.”
“Se tomarmos essas duas linhas de pensamento, não está acontecendo um avivamento no Brasil,” afirmou.
Alguns motivos que o pesquisador lista são, “o evangelismo aguerrido dos evangélicos, a adoção de regras menos rígidas, a ampliação da visão da vida cristã para dentro da sociedade, a flexibilidade dos costumes e o aumento da classe média.”

Na região nordeste do Brasil, onde se constatou menor presença de evangélicos, o estudioso explicou os fatores de acordo com o tipo de região que ele menciona de “dois tipos de nordeste.” O tipo “A,” diz ele, com belas praias, grandes cidades, onde os evangélicos possuem um crescimento abaixo do restante do país, mas aceitável. E o outro, ele chama de tipo “B,” que é o nordeste do sertão, onde os evangélicos raramente passam de 1%.

Como fatores do baixo índice ele cita três razões. A “primeira é a forte raiz católica romana da população, ampliada pela religiosidade sincrética mística.” Um exemplo disso é a forte adoração à ídolos católicos como padre Cícero e frei Damião, que ainda não foram canonizados pelo Vaticano.
A segunda razão se deve à dificuldade de evangelizar as cidades do interior do nordeste. “Boa parte do sertão não possui estradas asfaltadas e os do The Christian Postmeios de comunicação são precários,” explicou.

A terceira razão é a falta de interesse da Igreja em evangelizar esse povo carente. “Na verdade, a razão para isso é que o retorno financeiro dentro dessa realidade é mínimo, e assim, a missão não consegue se auto sustentar nem mesmo a longo prazo.”

Notícias Cristãs com informações do The Christian Post

6 comentários:

Anônimo disse...

Pelo facebook Flavio Calzolari disse:

Crescimento ou Inchação ?

Anderson Fábio disse...

Justamente, por isso não tem nada de avivamento!

Anônimo disse...

Pelo facebook Flavio Calzolari disse:

Muita gente falando de Deus mas quase ninguém falando com Deus.
Todo mundo dizendo estar trabalhando pra Jesus mas quse nunguém deixando Jesus btrabalhar nele primeiro.
Muitos pastores ou evangelistas que mais parecem animadores de auditórios do que homens usados por Deus;
A minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder;
1 Coríntios 2:4
Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim
Atos 17:11
Quanta babozeira se ouve hoje por ai chamada de unção do Espírito Santo..............Meu Deus !!!

Anônimo disse...

Pelo facebook Raquel Débora disse: Há muitos que já perderam a unção, e é ela que viabiliza a demonstração de Espírito e de Poder, de forma verdadeira. De graça recebestes, de graça dai.
Alguns são ex-ungidos, outros anti-ungidos,...mas há os verdadeiros ungidos do Senhor.

Anônimo disse...

Pelo facebook Raquel Débora disse:

estou compartilhando este link, é muito bom saber o quadro para avaliar, refletir, querer mudar, individualmente e como Igreja de Cristo. Só temos esta geração para fazermos algo, na próxima não estaremos aqui. É a nossa vez.

Anônimo disse...

Paz e Graça!

Primeiramente, parabenizá-lo pelo blog... Cada vez melhor!!

Sobre o assunto, o título é pura realidade. Avivamento, obra do Espirito, centraliza em Cristo. Dos inumeros que aconteceram, o mais famoso avivamento foi o do Grande Despertamento do Seculo XVIII (alguns chamam de Primeiro Despertamento - mas, o caso que o tal "Segundo" não parece ser Avivamento), na época de Jhonathan Edwards, George Whitefield e John Wesley

Essa suposta espiritualidade na igreja atual é toda centralizada no homem. Isso vai desde as canções e os cultos (que são puro entretenimento), até a busca "espiritual" (prosperidade, principalmente) sem contar as atitudes judaizantes modernas..

Abraço
Sola Gratia!!

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