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Jesus pára em Sicar! Incompreensível, inaceitável, impróprio, escandaloso... cidade rival, antiga desolação, dos cultos a Baal, cidade cercada, subjugada, insignificante, mas, visitada por Jesus!
Quantas "Sicar" pelo mundo, pela periferia; mas a igreja tem preferido Jerusalém (ou Roma?).
Em toda Sicar perambulam famintos, mendigos, filhos do semáforo, da rua, viciados, prostitutas, homossexuais e milhares de "candidatos ao banquete do noivo" (Lucas 14:21).
Se o Mestre vê, o Mestre pára!
E parou esperando chegar, à que era a mais falada; a odiada por muitos e procurada por não poucos.
Jesus sim podia dizer: "Vinde a Mim", mas à igreja disse: "Ide a eles", a essa massa marginalizada que também tem sede!
Mas isso dá asco na igreja! Porque a água é um dos assuntos mais discutidos hoje pelos governos?
Quem sabe simbolize a grande travessia espiritual pelo deserto sem Deus, pelo distanciamento da Fonte; o "homem água", no planeta água, desfalecendo de sede! Mas quando o mesmo encontra A Rocha, encontra A Água; mistério oculto aos que bebem nas cisternas rotas (Jr 2:13).
Enquanto as almas caem sedentas, discute-se a geografia da adoração: "neste monte ou em Jerusalém?"; pré ou pós milenismo; eleição ou livre-arbítrio? “Jesus estava cansado da caminhada” (João 4:6); cansado dos cultos, das reuniões, da liturgia, dos baldes furados, dos poços secos...
O mundo prostituto chega (Jo 14:7), sedento; Jesus se importa, conversa, ouve e confronta ao fazer o pedido: “Dá-me de beber”.
Seria uma dica, uma cantada, uma indireta, mais um freguês?
Igrejas há que nessa hora cedem a tentação do cortejo, da luxúria, da oportunidade de sugar o prazer que faz eco com a pecaminosidade interna encoberta, sedenta das carnes, dos últimos níqueis; dráculas das derradeiras gotas d’água que sobem do ventre e se derramam pelos olhos... “Se conhecesses quem é que te diz: ‘dá-me de beber’...”; o mundo quando não encontra a verdadeira Rocha, mas, as “pedras de tropeço”, entregam não só o cantil, mas, ficam também sem o poço...
O mundo desmascara a igreja (não confunda com a “Igreja, o Reino”) dizendo: “não tens sequer um balde e o poço é fundo”.
Uma igreja sem balde, sem poço, sem sede, sem compaixão... mas Jesus replica: “todo aquele que bebe dessas águas que são oferecidas nas cisternas rotas, voltará ter sede; mas aquele que busca tal qual a corça pelas correntes das águas purificadas e purificadoras, nunca mais terá sede, pois a água que Eu lhe der há de tornar-se nele em fonte de água que dá a vida eterna (deixarão de correr atrás de poço).
“Vai, chama o teu marido”; o primeiro marido que não ensinou a verdade; o segundo marido que espoliou os teus bens; o terceiro marido que te viciou nas “correntes”, o quarto marido que apenas te esperava e jamais ia atrás de ti quando caías e o quinto marido com quem agora estás, esse que te levará a hidratação seguida de morte, se não o abandonares!
“Disseste bem: ‘não tenho marido’”, sois ovelhas sem pastor, perdida sem saber se adoras na sinagoga, mesquita, igreja, capela, comunidade, casa... ovelha perdida procurando pelo Messias que há muito já chegou...
“Eis-me aquí, Eu que falo contigo”. Então chegaram os discípulos (oxs “irmãoxs”) e se escandalizam com o culto a beira do poço!
Milhares pelo mundo afora (louvado seja Deus) estão deixando o cântaro, deixando a idolatria, a prostituição, o pecado, o balde e o poço (e também as cisternas rotas) e gritando:
“Eia! Vinde bebei, achamos O Cristo!”.
E muitos samaritanos, paulistanos, baianos, gaúchos, do norte e do sul, de perto e de longe acreditaram, ouvindo essas palavras. Se você passar por Sicar, pare também! Quer mais? Leia João 4... um abraço.
Dirceu Pereira
A igreja e a prostituta!
Jesus pára em Sicar! Incompreensível, inaceitável, impróprio, escandaloso... cidade rival, antiga desolação, dos cultos a Baal, cidade cercada, subjugada, insignificante, mas, visitada por Jesus!
Quantas "Sicar" pelo mundo, pela periferia; mas a igreja tem preferido Jerusalém (ou Roma?).
Em toda Sicar perambulam famintos, mendigos, filhos do semáforo, da rua, viciados, prostitutas, homossexuais e milhares de "candidatos ao banquete do noivo" (Lucas 14:21).
Se o Mestre vê, o Mestre pára!
E parou esperando chegar, à que era a mais falada; a odiada por muitos e procurada por não poucos.
Jesus sim podia dizer: "Vinde a Mim", mas à igreja disse: "Ide a eles", a essa massa marginalizada que também tem sede!
Mas isso dá asco na igreja! Porque a água é um dos assuntos mais discutidos hoje pelos governos?
Quem sabe simbolize a grande travessia espiritual pelo deserto sem Deus, pelo distanciamento da Fonte; o "homem água", no planeta água, desfalecendo de sede! Mas quando o mesmo encontra A Rocha, encontra A Água; mistério oculto aos que bebem nas cisternas rotas (Jr 2:13).
Enquanto as almas caem sedentas, discute-se a geografia da adoração: "neste monte ou em Jerusalém?"; pré ou pós milenismo; eleição ou livre-arbítrio? “Jesus estava cansado da caminhada” (João 4:6); cansado dos cultos, das reuniões, da liturgia, dos baldes furados, dos poços secos...
O mundo prostituto chega (Jo 14:7), sedento; Jesus se importa, conversa, ouve e confronta ao fazer o pedido: “Dá-me de beber”.
Seria uma dica, uma cantada, uma indireta, mais um freguês?
Igrejas há que nessa hora cedem a tentação do cortejo, da luxúria, da oportunidade de sugar o prazer que faz eco com a pecaminosidade interna encoberta, sedenta das carnes, dos últimos níqueis; dráculas das derradeiras gotas d’água que sobem do ventre e se derramam pelos olhos... “Se conhecesses quem é que te diz: ‘dá-me de beber’...”; o mundo quando não encontra a verdadeira Rocha, mas, as “pedras de tropeço”, entregam não só o cantil, mas, ficam também sem o poço...
O mundo desmascara a igreja (não confunda com a “Igreja, o Reino”) dizendo: “não tens sequer um balde e o poço é fundo”.
Uma igreja sem balde, sem poço, sem sede, sem compaixão... mas Jesus replica: “todo aquele que bebe dessas águas que são oferecidas nas cisternas rotas, voltará ter sede; mas aquele que busca tal qual a corça pelas correntes das águas purificadas e purificadoras, nunca mais terá sede, pois a água que Eu lhe der há de tornar-se nele em fonte de água que dá a vida eterna (deixarão de correr atrás de poço).
“Vai, chama o teu marido”; o primeiro marido que não ensinou a verdade; o segundo marido que espoliou os teus bens; o terceiro marido que te viciou nas “correntes”, o quarto marido que apenas te esperava e jamais ia atrás de ti quando caías e o quinto marido com quem agora estás, esse que te levará a hidratação seguida de morte, se não o abandonares!
“Disseste bem: ‘não tenho marido’”, sois ovelhas sem pastor, perdida sem saber se adoras na sinagoga, mesquita, igreja, capela, comunidade, casa... ovelha perdida procurando pelo Messias que há muito já chegou...
“Eis-me aquí, Eu que falo contigo”. Então chegaram os discípulos (oxs “irmãoxs”) e se escandalizam com o culto a beira do poço!
Milhares pelo mundo afora (louvado seja Deus) estão deixando o cântaro, deixando a idolatria, a prostituição, o pecado, o balde e o poço (e também as cisternas rotas) e gritando:
“Eia! Vinde bebei, achamos O Cristo!”.
E muitos samaritanos, paulistanos, baianos, gaúchos, do norte e do sul, de perto e de longe acreditaram, ouvindo essas palavras. Se você passar por Sicar, pare também! Quer mais? Leia João 4... um abraço.
Dirceu Pereira
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1 comentários:
Muito bom ,aliás,ótimo!
Parabéns ao autor!
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Muito obrigado!