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Em seus passos o que faria Jesus?

   
  Meus amigos, eu e minha esposa vimos um filme muito interessante esta semana, que se chama “Em seus passos, o que faria Jesus?”, baseado no Best Seller de Charles Sheldon e publicado originalmente em 1896, nos Estados Unidos com o título "In His Steps".

     Nessa obra, o reverendo Henry Maxwell, pastor da Primeira Igreja da cidade de Raymond, vive honestamente sua vida confortável e sem contratempos, até o dia em que surge em sua igreja um homem pobre e necessitado. O episódio o leva a questionar valores e colocar seu modo de vida e prioridades em perspectiva, colocando diante de si a seguinte questão: "O que Jesus faria?".
     A partir disso, decide propor aos fiéis de sua igreja que se comprometam durante um ano a não fazerem nada sem antes perguntar o que Jesus faria na mesma situação. O desenrolar da história descreve a experiência, tanto de satisfação e realização pessoal, como também de conflito e incompreensão que as pessoas vão tendo à medida que se empenham em seguir a proposta apresentada.
     O livro teve impacto imediato no meio cristão do final do século XIX, nos Estados Unidos, influenciando a visão social cristã corrente.
     Mais recentemente, no final dos anos 90, houve nos Estados Unidos um reavivamento do espírito inspirado pela pergunta central do livro "O Que Faria Jesus?" (What Would Jesus Do?). Desta vez, o movimento, que se alastrou por todo o país, ganhando a Europa e outros continentes voltava-se, além da ênfase no social, também para a questão do comportamento, incentivando o público jovem a ter uma postura mais crítica diante dos apelos da sociedade contemporânea.
    
     Será que seria possível, em pleno século XXI, podermos viver conforme este ensinamento, ou conforme a vida de Jesus? Seria Jesus um exemplo fora de época?
     A revista Galileu publicou uma reportagem em Janeiro de 2008 a esse respeito.
O repórter ateu, Claudio Julio Tognolli viveu por 2 meses a Bíblia na íntegra, (pelo menos é isso que foi publicado). Porém ao lermos a matéria, vemos que acabou resultando simplesmente em uma sátira aos ensinamentos bíblicos, sendo observados apenas os costumes de vida dos judeus, não levando em consideração os ensinamentos espirituais que o Velho e Novo Testamento apresentam para o homem.
    
     Como poderemos viver os ensinamentos bíblicos, então?

     Em primeiro lugar, para vivermos segundo os ensinamentos de Jesus, temos que nascer de novo, o nascimento da água e do Espírito (conforme João capítulo 3).
     Em segundo lugar, somos confrontados com a obediência a Deus e a sua palavra.A nossa obediência só é verdadeiramente trazida a luz mediante as circunstâncias difíceis, tentadoras e que exigem renúncia.
Por mais que a Bíblia possua diversas ordens, leis e mandamentos, Jesus simplificou tudo isso em dois princípios que tomam base para todas as demais ordenanças, são eles:

1- Amar a Deus sobre todas as coisas
     Isto quer dizer que Deus será nosso foco, nosso objetivo será honrar, glorificar, e fazer tudo para agradar a Deus.

2- Amar meu próximo como a mim mesmo
     Este princípio é muito interessante, partindo do ponto de vista que o amor não é apenas um sentimento, e sim uma atitude do nosso coração. Amar o próximo é fazer aquilo que gostaríamos que ele fizesse para nós, mesmo que ele faça somente o mal e o nosso sentimento seja de vingança.

     Se conseguirmos cumprir estes dois princípios, estaremos no caminho certo.
Ainda que esta transformação em nosso interior demore um pouco, com o tempo o caráter de Cristo será manifestado em nossas vidas.
     E muito em breve poderemos dizer “O que Jesus faria?”todos os dias, e isto certamente trará um grande avivamento para nossa geração!

Parece simples? Realmente, parece.
Mas devemos tomar cuidado para não esquecermos dos “simples” ensinamentos de Cristo.

"Salvar-se-á, porém, se permanecer com modéstia (simplicidade) na fé, no amor e na santificação." 1 Timóteo 2:15

Anderson da Paola

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