Esta sendo estudado em minha congregação a respeito do Fruto do Espírito. Tive o privilégio de lecionar duas aulas: uma sobre a Fidelidade e outra sobre Paz.
Não quero chover no molhado e nem trazer mais um estudo sobre este assunto, devido aos inúmeros que já existem, só quero compartilhar sobre a interdependência do Fruto entre si.
Como bem sabemos, o fruto é simbolizado por um cacho de uvas, porém prefiro a simbologia que usa uma tangerina, ou mexerica, ou pocã (rsrs)... ah o nome que dão não importa, mas sim sua simbologia. Por exemplo: não conseguimos comprar um gomo de tangerina, somente inteiro, mostrando assim que cada gomo é necessário para que o fruto seja completo.
Assim também é com a frutificação espiritual, cada gomo precisa do outro para que seja completo, por esta razão que é chamado de Fruto e não Frutos.
Ao ler Gálatas capítulo 5 e o verso 22 onde está o relato deste assunto percebemos dois fatores importantes: o fruto começa com amor e finaliza com domínio próprio. Por acaso? Não! Creio que o Apóstolo Paulo, inspirado pelo Espírito foi muito feliz nesta colocação, pois todos os atributos relacionados necessitam do amor para poder fruir com toda intensidade e encerram no domínio próprio, pois todos precisam de auto controle para poder frutificar.
Este foi apenas um pequeno exemplo para entendermos esta interdependência. Percebemos que a paz não pode ficar sem a mansidão, e esta não pode ficar sem a longanimidade. A bondade e benignidade por si só são chamados de fruto gêmeo, por possuírem a mesma essência em seu frutificar.
Entendemos então que não há frutificação parcial. O que é nascido da carne é carne, mas o que é nascido do Espírito é Espírito. Ou frutificamos ou não. Nosso esforço é somente nos alimentarmos das coisas espirituais, estarmos completamente cheios de Deus, para que através do caule espiritual, Deus nos fortaleça com a seiva do céu, para que possamos frutificar por completo e assim transparecer em nossa face a glória de Deus.
Pb. Anderson Fábio
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