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“Disse, pois, Tomé, chamado Dídimo, aos seus condiscípulos: Vamos nós também, para morrermos com ele” (João 11.16).
Poucas palavras expressam um compromisso tão grande como estas de Tomé. Jesus insiste em retornar a Judéia (11.7). Seus discípulos tentam dissuadi-lo (11.8), mas ele se mantém irredutível. É quando Tomé concita os demais a irem, mesmo que seja para morrer com ele. Verdade é que, como os demais, acabou fugindo (Mt 26.56). Mas recuperou-se, gastou sua vida na obra missionária, e morreu como mártir. Desta maneira, sua fala não foi retórica. Ele foi para morrer por Cristo. Cumpriu o que disse.
Tomé nos mostra como se manifesta a verdadeira fé. Vemos hoje uma fé infantil, em que as pessoas buscam apenas bênçãos, reivindicam, declaram, mas nao se comprometem a ponto de mostrarem-se dispostas a morrer por Jesus. Isto nos deixa com cristãos imaturos, que não se engajam e vêem o cristianismo apenas como algo por receber de Deus.
Jesus censurou uma multidão que o seguia por causa dos pães: “Em verdade, em verdade vos digo que me buscais, não porque vistes sinais, mas porque comestes do pão e vos saciastes” (Jo 6.26). São os cristãos “Enche minha barriga, Senhor!”. Hoje vemos seus parentes: “Enche-me de bênçãos, Senhor!”. São cristãos que não amam ao Senhor, apenas suas bênçãos. Mas a essência da vida cristã é o amor a Deus, não às suas bênçãos!
Assim diz Mateus 10.37-40: “Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas”. Isto é vida cristã! Como é significativa uma das linhas do hino 62 do HCC: “Eu te amo na vida e na morte também!”. A verdadeira fé é aquela que ama ao Senhor, em qualquer circunstância, independente do que ele nos dê. Ele já deu, e muito, no Calvário: o perdão dos pecados, a adoção de filhos, a vida eterna. Um amor tão grande merece uma fé grandiosa, como a de Tomé, que mostre que estamos dispostos a morrer por ele. Mas, quantos dos cristãos infantis que seguem a Jesus por causa de bênçãos, estariam dispostos a morrer por ele? Porque uma coisa é amar as bênçãos, e outra é amar o Senhor das bênçãos.
Conta-se a história de uma louca que carregava em uma das mãos um balde com água, e na outra um archote aceso. Quando lhe perguntavam o porquê de tão estranha bagagem, ela respondia: “Com esta água, eu queria apagar o fogo do inferno, e com este fogo incendiar o céu. Para que Deus fosse amado pelo que é e não temido ou amado pelo que pode fazer por nós”. De louca a mulher não tinha nada. Pelo contrário, até nos ensina uma lição: devemos estar dispostos a amar o Senhor até à morte, se preciso for. Pelo que ele é, e não por suas bênçãos.
Esta é a verdadeira fé, a que não faz de bênçãos a sua força motriz, mas que se origina no autêntico e sincero amor a Deus. Que cada um de nós tenha a coragem de Tomé, de caminhar com o Senhor em qualquer circunstância. Mesmo se for para o sofrimento. Até para a morte. Jesus merece nossa lealdade.
Pr Isaltino Gomes
Tomé e a manifestação da verdadeira fé
“Disse, pois, Tomé, chamado Dídimo, aos seus condiscípulos: Vamos nós também, para morrermos com ele” (João 11.16).
Poucas palavras expressam um compromisso tão grande como estas de Tomé. Jesus insiste em retornar a Judéia (11.7). Seus discípulos tentam dissuadi-lo (11.8), mas ele se mantém irredutível. É quando Tomé concita os demais a irem, mesmo que seja para morrer com ele. Verdade é que, como os demais, acabou fugindo (Mt 26.56). Mas recuperou-se, gastou sua vida na obra missionária, e morreu como mártir. Desta maneira, sua fala não foi retórica. Ele foi para morrer por Cristo. Cumpriu o que disse.
Tomé nos mostra como se manifesta a verdadeira fé. Vemos hoje uma fé infantil, em que as pessoas buscam apenas bênçãos, reivindicam, declaram, mas nao se comprometem a ponto de mostrarem-se dispostas a morrer por Jesus. Isto nos deixa com cristãos imaturos, que não se engajam e vêem o cristianismo apenas como algo por receber de Deus.
Jesus censurou uma multidão que o seguia por causa dos pães: “Em verdade, em verdade vos digo que me buscais, não porque vistes sinais, mas porque comestes do pão e vos saciastes” (Jo 6.26). São os cristãos “Enche minha barriga, Senhor!”. Hoje vemos seus parentes: “Enche-me de bênçãos, Senhor!”. São cristãos que não amam ao Senhor, apenas suas bênçãos. Mas a essência da vida cristã é o amor a Deus, não às suas bênçãos!
Assim diz Mateus 10.37-40: “Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas”. Isto é vida cristã! Como é significativa uma das linhas do hino 62 do HCC: “Eu te amo na vida e na morte também!”. A verdadeira fé é aquela que ama ao Senhor, em qualquer circunstância, independente do que ele nos dê. Ele já deu, e muito, no Calvário: o perdão dos pecados, a adoção de filhos, a vida eterna. Um amor tão grande merece uma fé grandiosa, como a de Tomé, que mostre que estamos dispostos a morrer por ele. Mas, quantos dos cristãos infantis que seguem a Jesus por causa de bênçãos, estariam dispostos a morrer por ele? Porque uma coisa é amar as bênçãos, e outra é amar o Senhor das bênçãos.
Conta-se a história de uma louca que carregava em uma das mãos um balde com água, e na outra um archote aceso. Quando lhe perguntavam o porquê de tão estranha bagagem, ela respondia: “Com esta água, eu queria apagar o fogo do inferno, e com este fogo incendiar o céu. Para que Deus fosse amado pelo que é e não temido ou amado pelo que pode fazer por nós”. De louca a mulher não tinha nada. Pelo contrário, até nos ensina uma lição: devemos estar dispostos a amar o Senhor até à morte, se preciso for. Pelo que ele é, e não por suas bênçãos.
Esta é a verdadeira fé, a que não faz de bênçãos a sua força motriz, mas que se origina no autêntico e sincero amor a Deus. Que cada um de nós tenha a coragem de Tomé, de caminhar com o Senhor em qualquer circunstância. Mesmo se for para o sofrimento. Até para a morte. Jesus merece nossa lealdade.
Pr Isaltino Gomes
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