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Eu recomendo muito o uso do dinheiro, pois é um bem sem o qual é muito difícil viver! Ao contrário do que muitos cristãos acreditam, o dinheiro não é absolutamente a raiz de todos os males. "Mas pastor Ron, a Bíblia diz que o dinheiro é a raiz de todos os males!" Você está enganado. Em 1 Timóteo 6:10, a Bíblia diz:
"Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores." [ênfase adicionada].
Veja, o dinheiro é uma parte necessária a vida e certamente não é intrinsecamente mau nem bom. Ele é uma das muitas "coisas" na vida de um cristão das quais o Senhor, na verdade, é o dono, mas permite que usemos como Seus mordomos. Quando utilizamos corretamente as "coisas" que Ele coloca ao nosso dispor, e mantemos uma atitude correta com relação a elas, Ele freqüentemente as multiplica. Quando adotamos a atitude errada com relação às "coisas" é que entramos em problemas. Se desenvolvermos um amor, um desejo desordenado por essas coisas, isso se torna um pecado em nossas vidas. Novamente, o dinheiro e os outros bens materiais não são pecaminosos em si mesmos. Na verdade, são muito bons e, se nos comportarmos e praticarmos a boa mordomia, Deus pode achar adequado permitir que usemos parte deles! No entanto, deixe-me dizer logo que não existem garantias. O "Evangelho da Prosperidade" que alguns estão pregando é tão falso e vazio quanto uma nota de três reais. É um fato que Deus prometeu prosperidade espiritual e financeira aos israelitas no Antigo Testamento, mas ambas eram condicionadas à obediência a Ele. Em nenhum lugar você encontrará uma promessa semelhante para os cristãos no Novo Testamento. Na verdade, a Bíblia nos diz que nosso caminhar com Cristo será duro e quanto mais perto procurarmos estar dEle, mais difícil ficará essa caminhada. Neste aspecto, o cristianismo é absolutamente diferente em comparação com todas as religiões do mundo.
Em 2 Timóteo 3:12, a Bíblia diz: "E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições.".
Embora seja verdade que a riqueza é uma bênção de Deus, a pobreza não deve ser vista como desfavor, pois em certo sentido, liberta o indivíduo de tremendas responsabilidades e tentações. Lucas 12:48b diz: "... a qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao que muito se lhe confiou, muito mais se lhe pedirá." O ensino do Novo Testamento tem muito a dizer sobre qual deve ser nossa atitude com relação às coisas que Deus confiou aos nossos cuidados. Vejamos:
Na parábola do Semeador, em Lucas 8:14, o Senhor diz o seguinte sobre a semente que cai entre espinhos:
"E a que caiu entre espinhos, esses são os que ouviram e, indo por diante, são sufocados com os cuidados e riquezas e deleites da vida, e não dão fruto com perfeição."
Nesse verso, o Senhor nos diz que a semente é a Palavra de Deus e quando as pessoas a ouvem e permitem que as ansiedades, cuidados, riquezas e deleites desta vida diluam a mensagem, deixam de amadurecer na fé. Como cristãos, se quisermos fazer progressos no nosso caminhar com Cristo, a Palavra de Deus precisa ser mais preciosa para nós do que qualquer coisa que o mundo tenha para nos oferecer.
Em Mateus 6:19-21, o Senhor disse o seguinte sobre os tesouros terreais:
"Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração."
A eternidade é para sempre (!) e é tolice demais sacrificar os tesouros do céu pelas riquezas deste mundo. No entanto, é exatamente isso que muitos cristãos fazem rotineiramente quando ficam enamorados com os bens materiais. Estou convencido que nosso Deus atribui soberanamente a cada um de nós uma posição relativa na vida — nosso status financeiro e material, juntamente com as capacidades co-relacionadas (ou a falta de capacidades) pertinentes a essa posição. Sejamos francos, nem todos têm o intelecto ou a capacidade de acumular riqueza e lidar com ela da forma correta. Alguns têm essa capacidade e graças a Deus por eles poderem gozar os frutos de seu trabalho. Outros irmãos fazem o melhor que podem, mas passam a vida inteira lutando apenas para satisfazerem suas necessidades básicas de alimentação e vestuário. Experimentamos a verdadeira felicidade e o contentamento espiritual quando descobrimos qual é nosso nicho respectivo na vida e então fazemos o melhor que pudermos, enquanto pudermos! Entramos em problemas quando não estamos satisfeitos com a provisão de Deus e cobiçamos mais do que Ele sabe que é melhor para nós. Ambição e desejo de progresso material somente são naturais e corretos quando não forçamos a coisa. Se Deus quiser que prosperemos em nossos empregos e ganhemos mais dinheiro, Ele fará isso acontecer.
Quando Ele abrir as portas, poderemos passar por elas. Infelizmente, muitos cristãos não compreendem isso e quebram a cara ao tentarem passar por portas que estão fechadas! Isso é enfatizado pelas palavras de Cristo em Lucas 12:15:
"E disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza; porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui.".
O perigo espiritual subjacente que está associado com o dinheiro e com os bens materiais é que eles podem facilmente se transformar em ídolos em nossas vidas. Muitas pessoas acham que um ídolo é somente uma figura feita de madeira ou de pedra que é colocada em um templo e que é adorada. Não, um ídolo é qualquer coisa que fique entre nós e Deus! Deus quer nossa total fidelidade a Ele, exatamente como marido e mulher requerem um do outro. Ele fica ofendido quando desviamos nosso amor e atenção dEle para qualquer outra coisa.
Esse conceito é delineado em Mateus 6:24: "Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.".
O apóstolo Paulo também falou sobre o dinheiro e os bens materiais e, em sua primeira carta a Timóteo, adverte os cristãos, particularmente os pregadores, sobre o uso incorreto do dinheiro. Em 1 Timóteo 6, começamos nossa leitura no meio do verso 5 e continuamos até o verso 9, depois no verso 17:
"Contendas de homens corruptos de entendimento, e privados da verdade, cuidando que a piedade seja causa de ganho; aparta-te dos tais. Mas é grande ganho a piedade com contentamento. Porque nada trouxemos para este mundo, e manifesto é que nada podemos levar dele. Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes. Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína... Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos.".
Nossa sociedade valoriza excessivamente a riqueza e os bens materiais. As pessoas são classificadas de acordo com a renda: classe baixa, classe média e classe alta, ou, às vezes, em classes A, B, C, D e E. Somos constantemente bombardeados com propagandas que procuram despertar o desejo da pessoa de "subir na escala social". Isso se tornou parte da realidade cotidiana. Algumas propagandas recorrem ao tema: "Você merece..." ou "Você deve isso a si mesmo..." As agências de propaganda conhecem bem a natureza humana e a exploram habilmente para promover os produtos e serviços. Nós, criaturas pecadoras, temos uma fraqueza natural com relação aos prazeres e aos bens materiais e eles a exploraram para seu ganho financeiro! Como cristãos, precisamos estar vigilantes contra esses estímulos.
É também triste observar cristãos que não têm a força de vontade para praticar a mordomia correta daquilo que Deus lhes deu. O desejo de ter, de obter e de usar cresceu até um ponto em que milhões de pessoas se encontram endividadas e alguns cristãos certamente também se enquadram nessa situação. Satanás fez com que o crédito facilitado arruinasse o testemunho de inúmeros cristãos. Ninguém deveria se endividar além da sua capacidade financeira de pagar, especialmente aqueles que professam o nome de Jesus Cristo. Fazer isso é trazer reprovação sobre si mesmo e sobre seu Salvador. Aqueles pequenos cartões de plástico são muito fáceis de obter, mas certamente atuam como um narcótico para algumas pessoas e, sem que percebam, as dívidas e os juros começam a se acumular. Pessoas que nunca jogariam em um cassino contraem dívidas com seus cartões de crédito e isso nos faz perguntar qual é a diferença essencial? Saber que você não poderá pagar depois e precisará rolar a dívida, pagando juros extorsivos, é pecaminoso se foi por falta de domínio próprio que você contraiu aquela dívida. Quando considerarmos o fato que somos mordomos do Senhor e que estamos fazendo mal uso do dinheiro dEle, isso deve colocar as coisas sob a perspectiva correta.
Meu conselho a você que está em dívidas é sair dessa situação o mais rápido que puder — mesmo que para isso precise se desfazer de algumas coisas que o levaram a essa situação. (Não estamos falando aqui de financiamentos imobiliários e outras dívidas dessa natureza, pois elas têm a garantia do próprio imóvel). Ao enfrentar uma situação de dívida além da capacidade financeira, o modo mais fácil de sair é declarar falência pessoal e deixar os credores a ver navios. No entanto, Deus não permite que um de Seus filhos faça uma coisa dessas! Pode ser legal juridicamente, mas não é ético para o cristão. Se você estiver enfrentando uma situação dessas, faça a coisa certa e procure renegociar a dívida com os credores, alargando os prazos ou reduzindo os juros — mesmo que precise passar o resto da vida trabalhando em dois empregos para corrigir a situação! Eles não torceram seu braço, obrigando-o a contrair as dívidas; a culpa pelos gastos excessivos foi sua. Agora, o mínimo que você precisa fazer é um esforço honesto para pagar o que deve. Agir de forma contrária é arruinar completamente seu testemunho e envergonhar o nome do Senhor Jesus Cristo.
O Espírito Santo, falando por intermédio do apóstolo Paulo, tem o seguinte conselho maravilhoso para nós:
"Mas é grande ganho a piedade com contentamento. Porque nada trouxemos para este mundo, e manifesto é que nada podemos levar dele. Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes. Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores." [1 Timóteo 6:6-10].
Quando a ênfase em nossa vida for colocada corretamente na piedade, obteremos o contentamento pessoal como resultado. Afinal, o que pode ser melhor que ter nossas necessidades atendidas e dormir com uma consciência tranqüila?
Pr. Ron Riffe
O Cristão e a Riqueza - É errado o cristão ser rico?
Eu recomendo muito o uso do dinheiro, pois é um bem sem o qual é muito difícil viver! Ao contrário do que muitos cristãos acreditam, o dinheiro não é absolutamente a raiz de todos os males. "Mas pastor Ron, a Bíblia diz que o dinheiro é a raiz de todos os males!" Você está enganado. Em 1 Timóteo 6:10, a Bíblia diz:
"Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores." [ênfase adicionada].
Veja, o dinheiro é uma parte necessária a vida e certamente não é intrinsecamente mau nem bom. Ele é uma das muitas "coisas" na vida de um cristão das quais o Senhor, na verdade, é o dono, mas permite que usemos como Seus mordomos. Quando utilizamos corretamente as "coisas" que Ele coloca ao nosso dispor, e mantemos uma atitude correta com relação a elas, Ele freqüentemente as multiplica. Quando adotamos a atitude errada com relação às "coisas" é que entramos em problemas. Se desenvolvermos um amor, um desejo desordenado por essas coisas, isso se torna um pecado em nossas vidas. Novamente, o dinheiro e os outros bens materiais não são pecaminosos em si mesmos. Na verdade, são muito bons e, se nos comportarmos e praticarmos a boa mordomia, Deus pode achar adequado permitir que usemos parte deles! No entanto, deixe-me dizer logo que não existem garantias. O "Evangelho da Prosperidade" que alguns estão pregando é tão falso e vazio quanto uma nota de três reais. É um fato que Deus prometeu prosperidade espiritual e financeira aos israelitas no Antigo Testamento, mas ambas eram condicionadas à obediência a Ele. Em nenhum lugar você encontrará uma promessa semelhante para os cristãos no Novo Testamento. Na verdade, a Bíblia nos diz que nosso caminhar com Cristo será duro e quanto mais perto procurarmos estar dEle, mais difícil ficará essa caminhada. Neste aspecto, o cristianismo é absolutamente diferente em comparação com todas as religiões do mundo.
Em 2 Timóteo 3:12, a Bíblia diz: "E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições.".
Embora seja verdade que a riqueza é uma bênção de Deus, a pobreza não deve ser vista como desfavor, pois em certo sentido, liberta o indivíduo de tremendas responsabilidades e tentações. Lucas 12:48b diz: "... a qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao que muito se lhe confiou, muito mais se lhe pedirá." O ensino do Novo Testamento tem muito a dizer sobre qual deve ser nossa atitude com relação às coisas que Deus confiou aos nossos cuidados. Vejamos:
Na parábola do Semeador, em Lucas 8:14, o Senhor diz o seguinte sobre a semente que cai entre espinhos:
"E a que caiu entre espinhos, esses são os que ouviram e, indo por diante, são sufocados com os cuidados e riquezas e deleites da vida, e não dão fruto com perfeição."
Nesse verso, o Senhor nos diz que a semente é a Palavra de Deus e quando as pessoas a ouvem e permitem que as ansiedades, cuidados, riquezas e deleites desta vida diluam a mensagem, deixam de amadurecer na fé. Como cristãos, se quisermos fazer progressos no nosso caminhar com Cristo, a Palavra de Deus precisa ser mais preciosa para nós do que qualquer coisa que o mundo tenha para nos oferecer.
Em Mateus 6:19-21, o Senhor disse o seguinte sobre os tesouros terreais:
"Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração."
A eternidade é para sempre (!) e é tolice demais sacrificar os tesouros do céu pelas riquezas deste mundo. No entanto, é exatamente isso que muitos cristãos fazem rotineiramente quando ficam enamorados com os bens materiais. Estou convencido que nosso Deus atribui soberanamente a cada um de nós uma posição relativa na vida — nosso status financeiro e material, juntamente com as capacidades co-relacionadas (ou a falta de capacidades) pertinentes a essa posição. Sejamos francos, nem todos têm o intelecto ou a capacidade de acumular riqueza e lidar com ela da forma correta. Alguns têm essa capacidade e graças a Deus por eles poderem gozar os frutos de seu trabalho. Outros irmãos fazem o melhor que podem, mas passam a vida inteira lutando apenas para satisfazerem suas necessidades básicas de alimentação e vestuário. Experimentamos a verdadeira felicidade e o contentamento espiritual quando descobrimos qual é nosso nicho respectivo na vida e então fazemos o melhor que pudermos, enquanto pudermos! Entramos em problemas quando não estamos satisfeitos com a provisão de Deus e cobiçamos mais do que Ele sabe que é melhor para nós. Ambição e desejo de progresso material somente são naturais e corretos quando não forçamos a coisa. Se Deus quiser que prosperemos em nossos empregos e ganhemos mais dinheiro, Ele fará isso acontecer.
Quando Ele abrir as portas, poderemos passar por elas. Infelizmente, muitos cristãos não compreendem isso e quebram a cara ao tentarem passar por portas que estão fechadas! Isso é enfatizado pelas palavras de Cristo em Lucas 12:15:
"E disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza; porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui.".
O perigo espiritual subjacente que está associado com o dinheiro e com os bens materiais é que eles podem facilmente se transformar em ídolos em nossas vidas. Muitas pessoas acham que um ídolo é somente uma figura feita de madeira ou de pedra que é colocada em um templo e que é adorada. Não, um ídolo é qualquer coisa que fique entre nós e Deus! Deus quer nossa total fidelidade a Ele, exatamente como marido e mulher requerem um do outro. Ele fica ofendido quando desviamos nosso amor e atenção dEle para qualquer outra coisa.
Esse conceito é delineado em Mateus 6:24: "Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.".
O apóstolo Paulo também falou sobre o dinheiro e os bens materiais e, em sua primeira carta a Timóteo, adverte os cristãos, particularmente os pregadores, sobre o uso incorreto do dinheiro. Em 1 Timóteo 6, começamos nossa leitura no meio do verso 5 e continuamos até o verso 9, depois no verso 17:
"Contendas de homens corruptos de entendimento, e privados da verdade, cuidando que a piedade seja causa de ganho; aparta-te dos tais. Mas é grande ganho a piedade com contentamento. Porque nada trouxemos para este mundo, e manifesto é que nada podemos levar dele. Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes. Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína... Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos.".
Nossa sociedade valoriza excessivamente a riqueza e os bens materiais. As pessoas são classificadas de acordo com a renda: classe baixa, classe média e classe alta, ou, às vezes, em classes A, B, C, D e E. Somos constantemente bombardeados com propagandas que procuram despertar o desejo da pessoa de "subir na escala social". Isso se tornou parte da realidade cotidiana. Algumas propagandas recorrem ao tema: "Você merece..." ou "Você deve isso a si mesmo..." As agências de propaganda conhecem bem a natureza humana e a exploram habilmente para promover os produtos e serviços. Nós, criaturas pecadoras, temos uma fraqueza natural com relação aos prazeres e aos bens materiais e eles a exploraram para seu ganho financeiro! Como cristãos, precisamos estar vigilantes contra esses estímulos.
É também triste observar cristãos que não têm a força de vontade para praticar a mordomia correta daquilo que Deus lhes deu. O desejo de ter, de obter e de usar cresceu até um ponto em que milhões de pessoas se encontram endividadas e alguns cristãos certamente também se enquadram nessa situação. Satanás fez com que o crédito facilitado arruinasse o testemunho de inúmeros cristãos. Ninguém deveria se endividar além da sua capacidade financeira de pagar, especialmente aqueles que professam o nome de Jesus Cristo. Fazer isso é trazer reprovação sobre si mesmo e sobre seu Salvador. Aqueles pequenos cartões de plástico são muito fáceis de obter, mas certamente atuam como um narcótico para algumas pessoas e, sem que percebam, as dívidas e os juros começam a se acumular. Pessoas que nunca jogariam em um cassino contraem dívidas com seus cartões de crédito e isso nos faz perguntar qual é a diferença essencial? Saber que você não poderá pagar depois e precisará rolar a dívida, pagando juros extorsivos, é pecaminoso se foi por falta de domínio próprio que você contraiu aquela dívida. Quando considerarmos o fato que somos mordomos do Senhor e que estamos fazendo mal uso do dinheiro dEle, isso deve colocar as coisas sob a perspectiva correta.
Meu conselho a você que está em dívidas é sair dessa situação o mais rápido que puder — mesmo que para isso precise se desfazer de algumas coisas que o levaram a essa situação. (Não estamos falando aqui de financiamentos imobiliários e outras dívidas dessa natureza, pois elas têm a garantia do próprio imóvel). Ao enfrentar uma situação de dívida além da capacidade financeira, o modo mais fácil de sair é declarar falência pessoal e deixar os credores a ver navios. No entanto, Deus não permite que um de Seus filhos faça uma coisa dessas! Pode ser legal juridicamente, mas não é ético para o cristão. Se você estiver enfrentando uma situação dessas, faça a coisa certa e procure renegociar a dívida com os credores, alargando os prazos ou reduzindo os juros — mesmo que precise passar o resto da vida trabalhando em dois empregos para corrigir a situação! Eles não torceram seu braço, obrigando-o a contrair as dívidas; a culpa pelos gastos excessivos foi sua. Agora, o mínimo que você precisa fazer é um esforço honesto para pagar o que deve. Agir de forma contrária é arruinar completamente seu testemunho e envergonhar o nome do Senhor Jesus Cristo.
O Espírito Santo, falando por intermédio do apóstolo Paulo, tem o seguinte conselho maravilhoso para nós:
"Mas é grande ganho a piedade com contentamento. Porque nada trouxemos para este mundo, e manifesto é que nada podemos levar dele. Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes. Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores." [1 Timóteo 6:6-10].
Quando a ênfase em nossa vida for colocada corretamente na piedade, obteremos o contentamento pessoal como resultado. Afinal, o que pode ser melhor que ter nossas necessidades atendidas e dormir com uma consciência tranqüila?
Pr. Ron Riffe
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3 comentários:
Vocês é que disturpam a palavra de Deus dizendo que o cristão não deve ser rico. A pessoa estando firme com Deus não tem como ela deixar a sua Fé por causa do material. Está escrito em Malaquias cap. 3 no vers. 10 que quem é fiel a DEus nos dízimos e nas ofertas ele repreenderia o devorador e derramaria bençãos sem medida e para o provarmos que se ele não abrisse as janelas dos ceus ou seja, a PROSPERIDADE para nós o provarmos com votos e sacrfícios confiando que ele honrará. Isso de que o cristão só tem que buscar na palavra e nada mais é mentira. fiquem na pobreza do vosso Deus porque o meu DEUS é o dono do ouro e da prata e ele supre as necessidades dos seus filhos que o buscam de todo o coração.
Vocês que envagelizam outras pessoas não é só o interior mas também o exterior. Do quê que adianta falar que Deus é bom e que vai mudar a vida dela se ela própria não tem como mostrar Deus através da sua vida financeira?? pensem nisso antes de falarem atoa.
Queridos anônimos, por favor se identifique da próxima vez, pois se querem criticar tem que mostrar a face. Vamos lá então, em primeiro lugar o artigo não diz que é errado ser rico, pois não é mesmo, somente afirma que ser pobre também não está contra as escrituras, outra meu Deus é dono de todo ouro e toda prata, mas não tem obrigação de me dar riquezas, pois Ele já me deu o que mais precisava a salvação, o único deus que tem a pretensão de enriquecer seus filhos é o mamon, o meu Deus diz em 1 Tm 6:7-11 que devo estar contente com o que Ele me dá. E em Mt 6:33 me diz para buscar o reino e sua justiça, pois as demais coisas Ele acrescenta, o foco do evangelho nunca foi se enriquecer, mas ter o reino de Cristo em minha vida. Os únicos que buscam enriquecimento, são aqueles que tem suas mentes carnais somente para esta terra e se esquecem que estamos de passagem, somos peregrinos aqui, esperando a redenção para estarmos para sempre com nosso Deus.
Repito, não é errado ser rico, mas errado é viver buscando as riquezas, pois o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males!
abraço!
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Se não entende ainda sobre o que a bíblia diz sobre julgar, por favor leia os artigos abaixo!
Julgar ou não julgar?
É Pecado Julgar?
É correto julgar, expor o erro e citar nomes?
É sempre uma falta de amor criticar e julgar?
Muito obrigado!