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Cale-se! Para onde está indo a liberdade de expressão?



Uma estudante de ensino secundário da área de Chicago chamada Heidi Zamecnik estava usando uma camiseta para a escola que dizia “Be Happy, Not Gay” (Seja feliz, não gay). Ela a usou no dia depois do “Dia do Silêncio”, em que estudantes — instigados por grupos de ativistas gays — vestem roupas que expressem apoio aos homossexuais e a seu estilo de vida.

As autoridades escolares não viram problema algum com as atividades do “Dia do Silêncio”. Mas quando foi a vez da camiseta de Heidi, as autoridades escolares ficaram indignadas. Um conselheiro usou um canetão negro para riscar as palavras “Not Gay”, essencialmente sufocando a mensagem de Heidi.

Heidi, com a assistência do Fundo de Defesa Aliança, foi ao tribunal. Foi necessária uma decisão do Tribunal de Recursos do 7º Circuito dos EUA para que a escola secundária de Heidi finalmente recuasse. Conforme o tribunal explicou: “As pessoas na nossa sociedade não têm um direito legal de impedir críticas às suas crenças ou até mesmo ao seu estilo de vida”.

Bom para o tribunal! Contudo, alguém precisa dizer isso para a Universidade do Leste de Michigan. Julea Ward, uma estudante cristã de pós-graduação no curso de aconselhamento ali, foi expulsa porque se recusou a confirmar a conduta homossexual como moralmente aceitável.

Ward havia sido solicitada a aconselhar um cliente sobre um relacionamento homossexual. Ela não quis, dizendo que não poderia confirmar o relacionamento do cliente sem violar suas convicções religiosas. Seguindo o conselho de seu professor supervisor, Ward encaminhou o cliente para um conselheiro que não tinha nenhuma objeção moral para confirmar relacionamentos homossexuais.

Mas a Universidade do Leste de Michigan tem algumas normas de restrição à liberdade de expressão que proíbem “discriminação com base na… orientação sexual”. A menos que Ward se submetesse a um “programa terapêutico” a fim de entender “os erros de seus caminhos” e alterar seu “sistema de crenças”, ela seria expulsa.

Aliás, a universidade baniu as convicções cristãs e a liberdade de expressão.
Talvez você não fique surpreso de ser informado que as normas da Universidade do Leste de Michigan que restringem a liberdade de expressão não impediram o corpo docente de fazer comentários depreciativos para Ward acerca das convicções cristãos dela — logo antes de a expulsarem do curso de aconselhamento.
Ward, que também estava sendo ajudada pelo Fundo de Defesa Aliança, processou. Infelizmente, o Tribunal Regional Federal do Distrito Leste de Michigan sustentou as normas da Universidade do Leste de Michigan que restringem a liberdade de expressão com base em cláusulas antidiscriminação. Ward está agora recorrendo da decisão.

Gente, vamos ver mais e mais coisas desse tipo: Tivemos de experimentá-las no último outono, quando a Apple baniu a Declaração de Manhattan da loja iTunes porque grupos de ativistas gays protestaram. Vimos isso de novo mais recentemente quando a Apple baniu o aplicativo do Exodus International, um ministério que ajuda as pessoas a deixar o estilo de vida homossexual.

Entenda: Os grupos homossexuais de pressão política estão determinados a aniquilar tudo o que se opõe à sua agenda, castigando os que ousam abrir a boca para falar contra eles. Os ataques deles se tornaram tão malévolos que um diplomata do Vaticano, o arcebispo Silvano Tomasi, recentemente protestou na Organização das Nações Unidas sobre o modo como os cristãos estão sendo estigmatizados, difamados e processados por expressarem convicções morais bíblicas sobre a sexualidade.

Aliás, estamos vendo a demonização das convicções e expressões cristãs. Se não abrirmos a boca para falar e revidar os ataques — com amor, é claro — como fizeram Heidi Zamecnik e Julea Ward, acabaremos vendo o fim da liberdade religiosa, da liberdade de expressão — e de uma sociedade livre.
Reproduzido com a permissão de www.breakpoint.org

Chuck Colson
Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com

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