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"Simonia"




Texto Base: “...Então lhes impuseram as mãos, e eles receberam o Espírito Santo.Quando Simão viu que pela imposição das mãos dos apóstolos se dava o Espírito Santo, ofereceu-lhes dinheiro, dizendo: Dai-me também a mim esse poder, para que aquele sobre quem eu impuser as mãos, receba o Espírito Santo...” Atos 8.9-10,13,17-20

Você já ouviu falar do termo Simonia? Se procurar num dicionário encontrará a seguinte definição: Compra e venda de influência e valores na igreja. Termo este que foi criado a partir deste episódio em Samaria com Simão, o mágico.

Simão era perito em artes mágicas, um grande ilusionista da época. Durante muito tempo ele enganou as pessoas de Samaria e região, ao ponto de todos o aclamarem de a Virtude de Deus. Numa versão mais apurada do grego, a tradução correta seria: O Grande Poder.

Segundo os escritos de Irineu, Simão possuía um nome em evidência na região, contando com um número expressivo de discípulos. Era casado com uma ex-prostituta chamada Helena, no qual teria se tornado uma divindade na região.

Ele se converte pelo ministério de Filipe, é batizado, e começa a acompanhar os passos do discípulo.

Quando a igreja em Jerusalém fica sabendo do avanço do Reino em Samaria, enviam Pedro e João para lá. Eles chegam, oram pelo povo impondo as mãos e eles recebem o Batismo com o Espírito Santo.

Simão era um mágico de status, um David Copperfield da época. E ele sabia o que era verdadeiro e o que era falso, no mundo da ilusão e no mundo sobrenatural. Quando ele acompanha o agir do Espírito através de Pedro e João, ele constata algo genuíno.

Simão fica atônito e deseja possuir o mesmo dom. Até aí tudo bem, nós devemos desejar as coisas espirituais, aliás, a igreja hoje não está mais equipada com Dons Espirituais e poder, por não desejar e pedir isto ao Senhor. O grande problema é a forma como ele quis conquistar esta virtude de Deus. Ele ofereceu dinheiro para possuir, e foi repreendido de modo áspero pelos apóstolos.

Simão viu uma chance de ampliar seu repertório de mágica, e mais, esse novo “poder” se fazia sentir nos outros, o que daria a Simão ainda mais proeminência. Se ele já era chamado “O Grande Poder”, do que o chamariam depois de possuir este dom?

Existe nesta história o pecado grotesco e o pecado sutil. O pecado grotesco estava evidente no ato de Simão em querer comprar o dom. O pecado sutil chama-se “benefício próprio”. Simão estava quebrando o princípio de Visão de Reino de Deus (Visão de Reino é trabalhar para o crescimento da obra e não para o seu próprio crescimento).

Será que não estamos nos parecendo com Simão, correndo atrás de posição, status, e muito pouco preocupados com as almas que estão sofrendo lá fora.

Existem Simões do presente século “vendendo” as coisas sagradas e muito poucos preocupados com o avanço do Reino.

É tempo de acordarmos como igreja, arregaçarmos as mangas, pois:
“Então disse a seus discípulos: Na verdade, a seara é grande, mas os trabalhadores são poucos.”  Mateus 9.37
 Que Deus os abençoe

OBS: Até domingo lançaremos esta palestra oficialmente pelo nosso ministério. O tema base é o assunto dos dois últimos artigos: Paixão por Almas.

Pr. André Steil
MEVAM Itajai

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