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Série: Homens de Deus que fizeram história - Parte II



     Charles Finney

     Este abençoado servo de Deus já foi considerado como um dos mais ungidos evangelistas dos últimos tempos. Estima-se que mais de 250 mil pessoas entregaram suas vidas para Jesus através de suas pregações. Charles Finney nasceu em Warren, Connecticut, Estados Unidos, no dia 29 de Agosto de 1792.


     Aos dois anos de idade, sua família se mudou para Hannover, estado de Nova Iorque. Quando pequeno, a única experiência que tinha de igreja era assistir a cultos frios. Formou-se advogado, e de tanto ler citações bíblicas nos livros de Direito, começou a inquietar-se com respeito a onde passaria a eternidade. Numa noite, quando estava com 29 anos de idade, assentou-se para resolver o problema da salvação de sua alma. Ajoelhado diante de Deus, viu todo seu orgulho, reconheceu que era pecador e se arrependeu. Experimentou um poderoso batismo no Espírito Santo, o qual descreveu assim: "Era como uma onde de energia que percorreu todo meu ser com ondas de amor líquido." No dia seguinte, informou o seu primeiro cliente: "Não posso mais defender sua causa, tenho um chamado para defender a causa de nosso Senhor Jesus Cristo."

     Em pouco tempo estava pregando pelo seu estado de Nova Iorque. Uma das suas pregações mais populares era: "Os pecadores estão obrigados a mudar seus próprios corações." Aos 31 anos tornou-se pastor da Igreja Presbiteriana de Saint Lawrence e, entre 1824 a 1832, iniciou o processo que ficou conhecido como "o fogo dos nove anos." Durante os 40 anos que atuou como evangelista escreveu 17 livros, sendo quatro deles impressos até hoje. Poderoso na palavra, na oração e no testemunho, através de suas pregações várias igrejas foram renovadas, novas congregações foram implantadas, milhares de pessoas deixaram seus vícios e foram avivadas pelo Espírito Santo.

     Conta-se que depois de pregar numa cidade não houve baile nem teatro durante 6 anos tamanho o impacto causado nas pessoas. Uma pesquisa apontou que 85% das pessoas que se convertiam através de suas pregações permaneciam fiéis a Deus. Em 1832 começou a pastorear uma igreja na cidade de Nova Iorque e, tres anos depois, montou o Seminário Teológico Oberlin num antigo colégio, onde também dava aulas. Apesar disso, nunca abandonou o evangelismo. Era um homem que orava muito, sem cessar. Gostava de passar dias inteiros em jejuns secretos e tirava dias para estar a sós com Deus. Ficou viúvo duas vezes e teve tres esposas. Com Lydia Andrews teve 6 filhos. A segunda esposa foi Elizabeth Atkinson, que também faleceu. A última foi Rebecca Rayl. As tres compartilharam do trabalho de reavivamento acompanhando-o em em viagens e ministrações paralelas.

      Charles Finney faleceu em 1875, aos 83 anos de idade, vítima de um problema cardíaco. Até o dia de hoje seus escritos continuam influenciando e edificando os cristãos em todo mundo.

Para ver mais: Memórias de Charles Finney

15 comentários:

Anônimo disse...

Caro colega..

Sobre esse cara aí, e pelo que li na net (suas "doutrinas")

Eu não creio que ele deva estar no céu, não (a não ser que nos ultimos momentos de vida, Deus abriu seus olhos)

As chances de Finney ser salvo (através do seu "evangelho") são menores que de um judeu

té +

Sola Deo Gloria!

Anderson Fábio disse...

Caro anonimo,
Somos salvos pela graça, por meio da fé, isso não vem de nós é dom de Deus, não pelas obras para que ninguém se glorie.
Não somos salvos pelas nossas doutrinas, e nem por ser um super arminiano ou super calvinista. É Cristo que nos salva, por sua graça e misericórdia. Agora dizer que Charles Finney não está no céu, que audácia meu caro, nem Calvino diria isso, mas pelo que vejo você acha que vou pro inferno porque não creio em Calvino? Eu creio em Jesus Cristo, só Ele morreu por mim, os homens só complicam a simplicidade do evangelho. Minhas crenças em doutrinas bíblicas formuladas pelo homem não irão influenciar a graça de Deus sobre minha vida. E se sou predestinado para salvação, o que me impedirá de ser salvo? Mas esta predestinação só será reconhecida na glória, porque só Deus sabe se vou permanecer até o fim!

Um abraço meu amado, e me perdoe minha dureza, seria assim da mesma forma se falassem de Calvino e de Spurgeon. Creio que ao sermos salvos veremos no céu Finney e Calvino rindo de toda discussão que tiveram a respeito deste assunto tão complexo, reconhecendo juntos a mesma coisa: "A fé em Cristo e a nova vida que Ele nos proporciona nos conduzem à salvação" eterna"

Anônimo disse...

Caro colega...

Desculpe minha honestidade no assunto!

Acho que vc erra ao afirmar que só por eu ser calvinista, eu ache que todos os arminianos estão no inferno. Eu não diria que o arminiano John Wesley estaria no inferno, mas diria como o calvinista Whitefield: "Não, não veremos João Wesley no céu. Ele estará tão nas alturas junto ao trono de Cristo, tão perto do Senhor, que não teremos capacidade de vê-lo". E nem que uma multidão que nem sequer sabiam o que eram as doutrinas calvinistas, mas que confiaram somente em Cristo para sua salvação, iriam se perder...

Se vc falasse que algum calvinista esteja no inferno, apenas diria que é o lugar que todo homem deveria ir (todo calvinista sabe disso). É aí que rola o Sola Gratia. Não há outro motivo de salvação, a não ser Somente pela Graça...

Mas, o que digo de Finney? Acho que falei o correto "Eu não creio que ele deva estar no céu, não (a não ser que nos ultimos momentos de vida, Deus abriu seus olhos)"

Pois, Finney é lembrado somente pelo número de "salvos" e não pelo o que ele pregava. Acha que algum espírita não tem a sua teologia (Eles têm o seu "evangelho") E posso dizer que os espíritas serão salvos, através de seu evangelho erroneo?

Sobre ele que "na teologia de Finney, Deus não é soberano, o homem não é pecador por natureza, a expiação realmente não é um pagamento pelo pecado, a justificação por meio da imputação é um insulto à razão e à moralidade, o novo nascimento é apenas o resultado da utilização de técnicas bem-sucedidas, e o avivamento é o resultado natural de campanhas inteligentes".

E termina com "O avivalista não apenas abandonou
o princípio fundamental da Reforma (a justificação), tornando-se um rebelde contra o cristianismo evangélico, como também rejeitou as
doutrinas que têm sido acreditadas por católicos e protestantes (tais como o pecado original e a expiação vicária). Por isso, Finney não é simplesmente um arminiano, mas um pelagiano.
Ele não é apenas um inimigo do protestantismo evangélico mas também do cristianismo histórico, no mais abrangente sentido da palavra".

Ou seja, nem um arminiano clássico curte Finney (a não ser, os modernos), é ele é um moralista (a sua teologia prega isso, ser bom o melhor que puder, sendo salvo por ela mesmo, sem Cristo - isso é bem pior que um arminiano)

Sola Gratia!

Anderson Fábio disse...

Caro amigo

Tenho lido algo sobre Finney e não é isso que encontro, sei que toda essa "indignação" com sua pessoas é justamente porque na época em que o calvinismo mais imperava e os crentes já estavam vivendo um vida omissa de seus deveres como cristãos por acharem que sendo salvos somente pela escolha de Deus nada do que fisessem mudaria isso, esquecendo eles que fomos predestinados para sermos conforme a imagem de seu filho Jesus(Rm 8:29). O que Finney fez foi só abrir os olhos daqueles que já estavam realmente cegos para a verdadeira vida em Cristo. Sou salvo pela fé em Cristo Jesus e não é necessário que eu faça mais nada para ser salvo, porque aquilo que precisa fazer Cristo fez por mim na cruz! Agora esta nova vida que tenho em Cristo não me priva de viver uma vida em santificação e foi isto que ele pregou. Tal como C.S Lewis, Finney pregou um evangelho Cristocêntrico e racional, mostrando que o evangelho é racional. Se vai estudar sobre o que ele pregou pegue a fonte certa, porque pegar somente o que os calvinistas falam sobre ele, não vai ter muita coisa boa não, porque até as palavras de Jesus são distocidas pelo homem, quanto mais a de um homem normal. Mas amém meu amigo, não posso fazê-lo gostar de Finney, e também não aceito tudo que ele fala, como disse, creio na bíblia, os ensinamentos humanos eu filtro com a palavra. Agora só fico triste que você ache que ele foi para o inferno, será uma decepção sua encontrá-lo no céu!

Abraço!

Anônimo disse...

Caro colega..

Eu vejo que vc é um típico pentecostal..

Joga no passado, toda a história da Igreja, bem típico do "Igreja fria". Amigo, se vc acha que a Igreja nasceu no século XIX isso é problema seu..

Talvez pense que se Lutero falasse de teologia da prosperidade, unção dos quatro seres viventes, inventasse a musica gospel (ou seja, todo o tipo de entretendimento), os protestantes seriam maioria na Europa...

"O que Finney fez foi só abrir os olhos daqueles que já estavam realmente cegos para a verdadeira vida em Cristo" - ?

Vc disse que nós (digo, os calvinistas) somos os caluniadores?

Pois bem! Então pesquisarei se somos nós caluniadores, ou vocês enganados [pouca coisa da teologia de Finney se fala]
Baixei o tal "Teologia Sistemática" de Finney, ed. CPAD [Baixei no site do 4shared] - Com ajuda do texto que foi apresentado as citações, verificamos...

SOBRE PECADO ORIGINAL
"Eis que em iniqüidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe" (SI 51.5).
Quanto a isso observo que se veria, caso o texto fosse compreendido de maneira literal, que o salmista pretendia afirmar o estado pecaminoso
de sua mãe no momento de sua concepção e durante a gestação. Mas interpretar essas passagens como afirmações da pecaminosidade constitutiva do homem é contradizer a própria definição divina de pecado, e a única definição que a razão humana ou o senso comum pode receber, a saber, que "o pecado é uma transgressão da lei". Essa é, sem dúvida, a única definição correta de pecado. Mas vimos que a lei não legisla sobre a
substância, exigindo que os homens tenham certa natureza, mas apenas sobre atos voluntários. Se o salmista realmente pretendia afirmar que a
substância de seu corpo era pecaminosa desde sua concepção, então ele não só se dispõe contra a própria definição divina de pecado, mas também
afirma verdadeira insensatez. A substância de uma criança não nascida ser pecaminosa! É impossível.

MORALISMO
Mas, de novo, à pergunta: O homem pode ser justificado enquanto o pecado nele permanece? Com certeza não pode, nem por princípios legais,
nem por princípios do Evangelho, a menos que a lei seja rejeitada. Que ele não pode ser justificado pela lei enquanto há nele alguma partícula de pecado é por demais evidente, não havendo necessidade de prova. Mas ele
pode ser perdoado e aceito e depois justificado no sentido evangélico, enquanto o pecado, qualquer grau de pecado, nele permanece? Decerto,
não. Pois a lei, a menos que seja rejeitada, continua a condená-lo enquanto
há nele algum grau de pecado.

Anônimo disse...

"SALVAÇÃO" MORAL SEM ESPIRITO SANTO
A Bíblia, dizem, representa Deus como capaz e disposto a salvar a todos os homens, e se Ele é capaz e disposto a salvar a todos os santos, fica provado que todos serão salvos; segue-se que sendo Deus capaz e disposto a salvar todos os homens, todos os homens serão salvos. Mas estes dois casos não são paralelos; pois Deus não professa em nenhuma passagem a habilidade
de salvar todos os homens, mas, pelo contrário, repudia tal habilidade e professa não ser capaz de salvar todos os homens; isto é, Ele não pode, sob determinadas circunstâncias, salvá-los de modo sábio e nem pode fazer mais, de modo sábio, seja por santos ou pecadores, além daquilo que já faz. Nenhuma passagem pode ser encontrada na Bíblia, na qual Deus afirme a sua habilidade de salvar todos os homens. As passagens que afirmam que "Deus é capaz de fazer todas as coisas" (Dt 3.24), e que "Acaso, seria qualquer coisa maravilhosa demais para mim?" (Jr 32.17) e outras
semelhantes não podem ser entendidas como afirmando a habilidade de Deus de salvar todos os homens. Aqueles que assim afirmam implicam que
Ele tem o poder de fazer tudo o que for objeto de onipotência física; porém o ato de salvar pecadores não é um objeto de poder no campo físico. A salvação deles, se completamente consumada, deve ser provocada por uma
influência moral e persuasiva, e não pelo exercício da onipotência física. No sentido em que podemos de modo justo aplicar os termos habilidade e inabilidade ao assunto, Deus é realmente incapaz de fazer aquilo que para
Ele não seja sábio fazer.

HÁ JUSTOS, ALÉM DE JESUS?
Eu objeto a visão da justificação em questão, como obviamente inconsistente com o indulto ou perdão. Se foi justificado por justiça imputada, por que perdoar aquele a quem a lei conta como já, perpétua e perfeitamente, justo? Com certeza seria absurdo e impossível à lei e ao doador da lei justificar judicialmente um indivíduo com base na obediência perfeita do seu substituto e, ao mesmo tempo, perdoar quem assim é considerado perfeitamente justo.

Anônimo disse...

EXPIAÇÃO DE CRISTO
Devo mostrar que a expiação não foi uma transação comercial. Alguns consideram a expiação simplesmente à luz do pagamento de um
débito; e representam Cristo adquirindo os eleitos do Pai e pagando em sua pessoa a mesma quantidade de sofrimento que a justiça teria exigido deles.
A isso respondo:
(1) Isso é naturalmente impossível, uma vez que requereria a satisfação da justiça retributiva. Em termos estritos, a justiça retributiva
jamais pode ser satisfeita, no sentido de que a culpa possa ser punida segundo a medida e o tempo que merece; pois isso implicaria que ele foi punido até cessar de ser culpado ou tornar-se inocente. Uma vez violada a lei, o pecador não pode fazer satisfação. Ele jamais consegue deixar de ser culpado ou de merecer punição e não há volume possível de sofrimento que
o torne menos culpado ou menos merecedor de punição; assim, é impossível satisfazer a justiça retributiva.
(2) Mas, conforme vimos numa aula anterior, a justiça retributiva deve lhe ter infligido morte eterna. Supor, então, que Cristo sofreu em
volume tudo o que cabia aos eleitos é supor que Ele sofreu uma punição eterna multiplicada pelo número total dos eleitos.
...

Sobre expiação (digo, o conceito de expiação para Finney) ele comenta:
Apresento alguns outros motivos pelos quais a expiação (...)
(2) Seu grande amor para com o universo em geral deve ter sido outra razão, uma vez que é impossível que a expiação não exerça uma
influência impressionante sobre os seres morais, qualquer que seja o mundo em que possam existir e onde o fato da expiação possa ser conhecido.
(7) A expiação apresentaria às criaturas os mais elevados motivos possíveis para a virtude. Um exemplo é a máxima influência moral que pode ser exercida.

REGENERAÇÃO (NOVO NASCIMENTO)
O indivíduo é ativo na regeneração, que a regeneração consiste em o pecador mudar sua escolha, intenção, preferência última; ou
em mudar do egoísmo para o amor ou benevolência; ou, em outras palavras, em voltar-se da suprema escolha da gratificação própria para o supremo amor a Deus e a amor equivalente a seu próximo. É claro que o objeto da regeneração deve ser um agente na obra.

Anônimo disse...

Deve ter muito mais coisa, mas tem que ler e analisar com cuidado...

Para terminar, o mais trágico de todos [combinando todos os seus erros], ele "extermina" os reformadores, contrariando o Sola Fide.
Se um crime é alegado e provado, o tribunal não tem outra alternativa senão condenar, não podendo, em nenhum caso, justificar ou pronunciar o condenado inocente. A justificação evangélica é a justificação dos pecadores. E
naturalmente impossível e flagrante contradição afirmar que a justificação de um pecador ou daquele que violou a lei é uma justificação forense ou judicial. Uma justificação legal ou forense age na pressuposição de que o indivíduo justificado é inocente. Em outras palavras, que ele não violou a lei, que fez apenas o que lhe era um direito legal. Assim, é tolice afirmar
que um pecador só pode ser pronunciado justo aos olhos da lei; que pode ser justificado por ações da lei. A lei o condena. Mas a justificação forense ou judicial significa ser pronunciado justo ou inocente à luz do julgamento da lei. Esta é, sem dúvida, uma impossibilidade a respeito dos pecadores.
(...)É adequado afirmar aqui que o Dr. Chalmers e os adeptos de sua escola não tencionam dizer que os pecadores sejam justificados por sua
própria obediência à lei, mas pela perfeita e imputada obediência de Jesus Cristo a ela. Eles sustentam que a obediência do Senhor à lei, quando estava na terra, foi depositada como crédito e imputada aos pecadores eleitos, de modo que a lei os considera como tendo praticado a perfeita obediência nEle. Em outras palavras, os reputa como tendo obedecido perfeitamente por procuração e, assim, os pronuncia justos sob a condição da fé em Cristo. Os defensores dessa tese insistem que é correto tratar-se de uma justificação forense ou judicial.
O que é justificação evangélica?
Não consiste em pronunciar o pecador justo pela lei, mas em ser tratado de forma governativa, em última instância, como se fosse justo. Consiste em um decreto governativo de perdão ou anistia — em deter e pôr de lado a execução da pena incorrida da lei — que restabelece a normalidade em favor daqueles que pecaram, daqueles a quem a lei pronunciara culpados e aos quais fora dada a sentença de morte eterna. Trata-se, portanto, de recompensá-los como se fossem justos.
(...) Os pecadores não podem ser justos em qualquer outro sentido. Sob certas condições, podem ser perdoados e tratados como justos. Mas os pecadores serem declarados justos no sentido forense é algo impossível e absurdo.

é isso aí...

Sola Gratia

Anderson Fábio disse...

Amado, o que trouxe foi um exemplo de que como a lei do homem é falha e mesmo assim justa.
Somos justificados pela graça que há em Cristo.
Mas amém, chega de debate, não vamos chegar a lugar nenhum!
VocÊ continue com o calvinismo e eu continuo com a bíblia!

Abraço!

Anderson Fábio disse...

Meu amigo, não concordo com vc, mas o respeito e espero da mesma forma respeito!
Não acho de maneira nehuma igreja frias só por não serem pentecostais. Não sou este tipo meu amado, e fico triste ser julgado sem nem ao menos me conhecer. Mas a questão é a seguinte, não posso aceitar o calvinismo, pois em meu ponto de vista há muitas quesoes ilógicas, tais como Deus eleger na base do "une dune te", e também que Deus tendo o desejo de salvar todos e não os salva, tendo o poder para isso, sem o livre arbítrio do homem, me parece um Deus mal. Então amado, respeite meus conceitos e eu respeitarei os seus. Não iremos chegar a lugar nenhum. Para mim Finney foi um homem de Deus, teve suas falhas? Sim! Mas todos nós as temos. Calvino foi um homem de Deus? Com certeza! Mesmo que eu não concorde com seu "evangelho", não posso dizer que ele foi pro inferno. Quem sou eu para isso? Posso sim julgar suas doutrinas, mas não a sua pessoa, porque só há um que conhece os corações!

Mas amém meu amigo
fique na benção, agora com toda sincceriadde, seja mais humilde em seus comentários, suas palavras soam como se você fosse o dono da verdade! "Deus abriu meus olhos, vai abrir seus olhos". Amado, meus olhos estão bem abertos, mas para a bíblia e não para ensinamentos e pensamentos humanos, eles são somente uma ferramenta, como a carne e jogo o espinho fora!

Anônimo disse...

Caro colega...

Desculpe algumas ponderações minhas, principalmente sobre esse negocio de Igreja fria e talz

Sobre suas análises, eu apenas escrevo o que aceitamos ser as nossas verdades; ainda que eu falasse todas as nossas doutrinas para vc de ponta a ponta, nem assim vc creria só pq eu disse tais coisas (com seu livre-arbitrio, sem o Espirito Santo)

Eu tbm já fui arminiano, já curti muito Finney, mas não posso contestar o que seus escritos dizem. Vc poderá dizer que ele combateu corretamente contra a Assembléia de Westminster (na versão em portugues da CPAD, falasse em Assembleia de Clérigos, se não me engano) e sua teologia é a certa (como diz em um site de compras de livros "Finney não foi nem calvinista, nem arminiano, ele foi bíblico"). Isso é problema seu!

Mas, segundo o Evangelho que eu sigo, não posso ficar imparcial nestas suas análises, ainda mais sobre a Justificação Somente pela Fé e sobre a Expiação. Eu não creio que um homem possa ser salvo acreditando que Cristo não morreu por ele, mas que sua moralidade possa chegar ao céu. Isso nem os mais tolos dos calvinistas e arminianos crêem. Longe de mim acreditar em tal absurdo!

E sobre outras coisas digo:
- Deus não elege na base do "une dune te", mas "que nos salvou, e chamou com uma santa vocação, não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e a Graça" (2 Timoteo 1.9) - Sobre pq ele chamou esses e outros não, eu não sei o motivo, a não ser que todos mereciam o inferno.

- Deus tem desejo de salvar todos? - Se fosse o desejo de Deus salvar todos, todos iriam ser salvos. Se alguns se perdem é pq Deus não teve desejo de salvá-los.

- Deus é mal? Deus é bom, o homem que é mal. Todos deveriam ir pro inferno. Ele prefiriu salvar alguns (segundo seu propósito), isso não aparenta ser maldade, mas misericórdia.

Agora, a capítulo que eu mais lutava contra na bíblia

ROMANOS 9
10 E não somente isso, mas também a Rebeca, que havia concebido de um, de Isaque, nosso pai
11 (pois não tendo os gêmeos ainda nascido, nem tendo praticado bem ou mal, para que o propósito de Deus segundo a eleição permanecesse firme, não por causa das obras, mas por aquele que chama),
12 foi-lhe dito: O maior servirá o menor.
13 Como está escrito: Amei a Jacó, e aborreci a Esaú.
14 Que diremos, pois? Há injustiça da parte de Deus? De modo nenhum.
15 Porque diz a Moisés: Terei misericórdia de quem me aprouver ter misericórdia, e terei compaixão de quem me aprouver ter compaixão.
16 Assim, pois, isto não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus que usa de misericórdia.
17 Pois diz a Escritura a Faraó: Para isto mesmo te levantei: para em ti mostrar o meu poder, e para que seja anunciado o meu nome em toda a terra.
18 Portanto, tem misericórdia de quem quer, e a quem quer endurece.
19 Dir-me-ás então. Por que se queixa ele ainda? Pois, quem resiste à sua vontade?
20 Mas, ó homem, quem és tu, que a Deus replicas? Porventura a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim?
21 Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para uso honroso e outro para uso desonroso?

versículo 11 - eleição permanece firme por aquele que chama, não por obra alguma
versículo 13 - Leia a história de Jacó e Esaú, Deus poderia odiar tanto um como o outro. O motivo que ele amou Jacó é somente por seu propósito.
versículo 17 - Deus endureceu o coração de Faraó, na ocasião [é isso mesmo, meu caro].
versículo 18? - é a resposta!
versículos seguintes - conclusão..

valeu!

Sola Deo Gloria!

Anderson Fábio disse...

Amado,
como disse não creio em tudo que Finney prega, creio na justificação unicamente pela fé em Cristo Jesus. Agora como você bem falou, não tem como em crer na posição que vcs tomam como regra de fé, mas respeito e de maneira nenhuma julgo que esteja errada. Apenas que ao meu modo de ver não é lógica, Mas amém meu amado. vamos continuar em busca daquele que não tem a verdade, mas é a verdade. Somente Ele tem toda a verdade e é o único que nos conduzirá a vida eterna pela sua infinita graça!

Abraço

Anderson Fábio disse...

Amado para encerrar nosso debate!

Comentário Bíblico F. B. Meyer: Antigo e Novo Testamentos – pp. 162, 163)

ROMANOS 9.14-24



A Justeza das Decisões de Deus. Deus deseja fazer o melhor para todo homem. Mas, como no caso de Esaú que, injustificadamente, vendeu seu direito de primogenitura, e de Faraó, que converteu todas as revelações de Deus em oportunidades para manifestar uma crescente resistência e mais forte revolta, o Pai celestial, algumas vezes, é compelido a rejeitar aqueles que poderiam ajudá-lo na execução de seus propósitos, e usar vasos inferiores feitos de barro comum. Na primeira parte do conflito com o orgulhoso monarca egípcio, diz a Bíblia que ele endureceu o seu coração, e, depois, que Deus o endureceu (Êx 8.15; 10.20). Para o intransigente, Deus se mostra intransigente; isto é, os meios que ele usa para amolecer o coração e salvar o indivíduo irão endurecê-lo, assim como o sol que derrete a cera também endurece o barro.



O mesmo poder que o povo escolhido pela sua descrença e obstinação frustrou e repeliu, ergue-nos a nós, os gentios, que não possuíamos uma só das vantagens que ele tinha. E que maravilhosa misericórdia Deus nos mostrou! “As riquezas da sua glória em vasos de misericórdia” (v. 23). Que forte argumento para todos nós, para que não resistamos à graça de Deus que insta conosco tão séria e continuadamente! Deus pode transformar em santos até os piores homens. Providenciemos para que ele tenha total liberdade para isso.



ROMANOS 9.25-33



Tropeçando na Pedra de Tropeço. Houve uma notável transferência de privilégio espiritual, que passou do judeu para o crente gentio. Isso não se deveu a uma mudança da parte de Deus, mas a um defeito fatal do povo hebreu. O vaso foi danificado na mão do oleiro não por inabilidade do oleiro, mas por uma falha própria do barro. O povo escolhido tropeçou na lei da fé e rejeitou seu Messias. Os gentios, por outro lado, creram nele e, por isso, alcançaram a justificação. Deus não tem variação, “nem sombra de mudança” (Tg 1.17). Qualquer aparente mudança em seu comportamento é determinada por nossa atitude para com ele.



Jesus é uma pedra de tropeço para os cegos espirituais, mas todos que nele confiam e nele descansam não serão envergonhados. Deus estabeleceu o fundamento de nossa salvação nas profundezas das águas da morte e do julgamento. Na morte de Cristo, ele condenou o pecado na carne, e agora nós que somos edificados nele, como uma pedra é ajustada ao alicerce, permaneceremos firmes quando as últimas e grandes tempestades varrerem terra e mar.

Abraço!

Anônimo disse...

Caro colega

Sobre as ponderações de Meyer digo:

- Sobre Faraó, quem endureceu o coração foi Deus e não seu livre-arbitrio, o Exodo 8.15 é consequencia de Exodo 4.21

- Se endurecer fosse a consequencia natural das tribulações que viriam, seria até lógico esperar que Faraó faria oposição, mas pq Deus diria "eu endurecerei o seu coração" para Moisés falando de Faraó?

- Sobre Esaú, muito dizem que "Amei a Jacó, e aborreci a Esaú" é consequencia de Esaú vender sua primogenitura, mas e Jacó, seu nome não queria dizer enganador (dá pra fazer uma lista de erros de Jacó)? Havia tantos motivos para Deus odiar Jacó como odiou Esaú.

- Deve-se ter em mente o contexto do capítulo.
Se tudo é a consequencia de atos e das tribulações, pq o versículo 14? Pq a pergunta se há injustiça?
E pq se fala em miserciórdia no versículo 15 (segundo a lógica de Meyer, a misericórdia só poderia ser devida para Esaú e Faraó, pq eles estavam errados, certo?)
E o versículo 16, o que tem a ver? "...não depende de quem quer..."
e o versículo 18? Endurecer não é consequencia? Mas, pq se fala "tem misericórdia de quem quer, e a quem quer endurece"
depois de tudo isso, como explicar o verso 21? Acaso, o barro pode falar algo para o Oleiro?

Ora, dentro do contexto desse capítulo, eu prefiro crer que Deus predestinou eleitos (conduzindo-os para a glória eterna), segundo seu propósito.

Pois bem, não te incomodarei mais nesse tópico.

Boa noite, querido!

Soli Deo Gloria!

Anderson Fábio disse...

Amém meu amigo, rsrsr
Com certeza sempre concordaremos num ponto: Que Deus pela sua infinita graça olhou para nós, pecadores, sem uma mísera partícula de bondade e nos amou de uma maneira que somos incapazes de descrever. Tanto foi isso que veio, morreu em nossa lugar para que pudéssemos viver eternamente glorificando o Seu bendito Nome!!

Soli Deo Gloria!

Abraço e até o próximo debate (rsrsrs)!!!!

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É correto julgar, expor o erro e citar nomes?

É sempre uma falta de amor criticar e julgar?

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